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José Silvano nomeado secretário-geral do PSD
José Silvano é o escolhido de Rui Rio para secretário-geral do PSD, anuncia o partido, após o pedido de demissão de Feliciano Barreiras Duarte.
© Facebook / José Silvano
Política Social-democrata
José Silvano é o novo secretário-geral do PSD, substituindo Feliciano Barreiras Duarte que pediu a demissão do cargo este domingo, na sequência das várias polémicas em que esteve envolvido.
"O deputado José Silvano é o novo Secretário-Geral do PSD e começará a exercer funções de imediato no Partido", começa por referir o comunicado, disponível no site do partido.
A nomeação, refere contudo o comunicado, deverá ser ratificada na próxima Comissão Política Nacional, agendada para 28 de março, e, posteriormente, no Conselho Nacional do PSD.
Advogado, com 61 anos, José Silvano é natural de Vila Real, tendo exercido a maior parte da sua vida profissional e política em Mirandela.
Foi presidente da Câmara Municipal de Mirandela, Presidente da Assembleia Municipal, deputado, e presidiu ainda ao Conselho de Administração de várias empresas locais e regionais.
Durante a sua passagem pela Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Direito, José Silvano foi Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Magna da Associação Académica de Coimbra, em 1982.
Já no PSD, foi Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Bragança, Presidente da Comissão Política Concelhia de Mirandela, vogal da Comissão Política Nacional do PSD e membro do Conselho Nacional.
Atualmente é deputado à Assembleia da República e pertence a várias Comissões Parlamentares, nomeadamente à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias, Comissão da Saúde, Trabalho e Segurança Social. Integra ainda, como Coordenador, a Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas e é membro da Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da 'Estratégia Portugal 2030'.
José Silvano assume assim o cargo que Feliciano Barreiras Duarte ocupou apenas durante sensivelmente um mês. Durante esse curto período, o social-democrata viu-se envolvido em duas polémicas: A primeira, devido ao facto de ter colocado no currículo, e na tese de mestrado, ter sido 'visiting scholar' na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, e tal não corresponder à verdade. A segunda, começou por noticiar o Observador, por ter fornecido ao Parlamento a morada fiscal (Bombarral) e não a da sua residência (Lisboa), para efeitos de ajudas de custo.
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