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Centeno responde a eurodeputado do PCP: "UEM tem que ter regras"

O presidente do Eurogrupo afirmou hoje que uma União Económica e Monetária (UEM) precisa de regras, depois de o eurodeputado Miguel Viegas, do PCP, se ter afirmado "um bocadinho desapontado" com a sua intervenção no Parlamento Europeu.

Centeno responde a eurodeputado do PCP: "UEM tem que ter regras"
Notícias ao Minuto

09:45 - 21/02/18 por Lusa

Política Eurogrupo

No primeiro "diálogo económico" de Centeno com a comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu desde que assumiu a presidência do fórum de ministros das Finanças da zona euro, Miguel Viegas confrontou o presidente do Eurogrupo com a sua intervenção da véspera, igualmente na assembleia, num debate sobre o "semestre europeu".

"Eu ontem (terça-feira) ouvi a sua intervenção e fiquei um bocadinho desapontado", declarou o deputado da delegação comunista, explicando que esperava outro discurso depois da "experiência nos anos da 'troika', em que ficou claramente demonstrado os efeitos perversos das regras do pacto de estabilidade, da estreiteza, dos limites que impedem qualquer política séria de estabilização macroeconómica e da própria experiência recente deste Governo e das medidas corajosas que foram tomadas, muitas delas à revelia das instituições da UE".

Em resposta, Mário Centeno afirmou que há "uma análise que é feita de forma quase permanente daquilo que é a implementação das regras" que guiam o "trabalho comum no contexto da UEM".

"Numa UEM precisamos destas regras para regular o comportamento e coordenar aquilo que é a evolução económica e financeira de todos os países. Devemos entender que há níveis de flexibilidade na implementação dessas regras e podemos ou não concordar se essa flexibilidade tem sido utilizada da forma mais eficaz", afirmou, depois de na sua intervenção inicial já ter dito esperar "que a Comissão continue a implementar com sensatez" as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que classificou como "a bússola da política orçamental".

Centeno acrescentou que "o exemplo português mostra como é possível encontrar alternativas a um conjunto de políticas para dar resposta a problemas concretos em momentos determinados", dentro do quadro de uma política comum.

Na sua condição de presidente do Eurogrupo, Mário Centeno encontra-se em Bruxelas desde segunda-feira, tendo presidido nesse dia aos trabalhos do fórum de ministros das Finanças da zona euro, participando no dia seguinte num debate sobre o "semestre europeu" no Parlamento Europeu, onde regressou hoje para o "diálogo económico" com os deputados da comissão de assuntos económicos.

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