Centeno "traz uma lufada de ar fresco" ao Eurogrupo
Eleição de Centeno para presidir o organismo europeu “não significa que seja capaz de fazer o barco dar uma volta de 180 graus”, aponta João Cravinho.
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Política João Cravinho
Mário Centeno vai ter uma tarefa muito difícil”. A convicção é de João Cravinho, certo de que “a presidência do Eurogrupo é trabalhosa, exige presença muito permanente em Bruxelas, nas mais diversas reuniões”.
“Creio que Centeno vai dar um bom contributo, tem experiência e chega com prestígio ao cargo. Por aquilo que se conhece dele, traz uma lufada de ar fresco”, afirmou o socialista, salvaguardando que “não significa isto que seja capaz de fazer o barco dar uma volta de 180 graus”.
No entender de João Cravinho, “Bruxelas é uma máquina muito complexa, onde há poderosos enclaves alemães, para não dizer fortalezas de ortodoxia”, sendo certo que Centeno terá de “aguentar alguns embates” e “não alinhar na ideia de que o que a Alemanha diz, a nível europeu, é para se fazer”.
Simultaneamente, “em Portugal, tem de prosseguir tão bem como ministro das Finanças o tipo de programa que até agora deu tão bons resultados, reconhecidos pela Europa”, rematou, na antena da TVI24.
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