"Orçamento do Estado merece o nosso voto contra"
Passos Coelho deixou várias críticas ao Orçamento do Estado para 2018 proposto pelo Governo. Considera que o Orçamento atende apenas às circunstâncias do presente e que o Executivo não tem noção reformista.
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Política Passos Coelho
Passos Coelho aproveitou as jornadas parlamentares do PSD, e que estão a ter lugar em Braga, para deixar várias críticas ao Orçamento do Estado para 2018 preparado pelo Governo.
O líder do PSD foi contundente. "É um Orçamento do Estado que merece o nosso voto contra, não há nenhuma dúvida sobre isso. Merece o voto contra porque não serve do ponto de vista estratégico o interesse coletivo, não está orientado para o futuro, não traz escolhas políticas a pensar nos trabalhos que ainda são grandes e que a sociedade portuguesa tem pela frente para concretizar".
Para Passos Coelhos este é um Orçamento que não está orientado para o futuro. “É um orçamento voltado para os equilíbrios políticos que sustentam o Governo, para o somatório de, eventualmente, legítimos interesses particulares que não deixam de ser uma soma de interesses particulares e que não estão enquadrados numa visão de interesse coletivo, que deveria ser aquela que orientaria um Governo preocupado com o futuro”.
"Cada Orçamento do Estado deve estar inserido numa perspetiva de médio-longo prazo que nos ajuda a perceber melhor o conjunto de opções que em cada ano são assumidas. É isso que faz de um Orçamento de Estado uma peça com uma estratégia de futuro distinguir-se de um Orçamento de Estado que gere o presente atendendo às circunstâncias", afirmou o antigo primeiro-ministro.
Considerando que o "Governo não tem uma noção reformista, daquilo que corresponde à necessidade de corrigir equilíbrios estruturais", Passos Coelho recordou que "a estratégica económica com que este Governo iniciou funções falhou todos os objetivos. E nós conseguimos ver isso na medida em que hoje os resultados que percecionamos e que estão na origem do crescimento económico são justamente aqueles que o Governo achava que eram menos importantes e mais secundários numa estratégia bem sucedida".
No meio das críticas ao Orçamento do Estado para 2018, o líder do PSD lançou uma farpa à solidez da Geringonça. "O cimento que a maioria revela não se projeta para o futuro, só se projeta para o presente",
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