Microsoft. Envolvidos defendem-se do caso de viagens a Seattle
Mauro Xavier e Pedro Duarte utilizaram as redes sociais para darem a sua visão do caso.
© Reuters
Política Redes Sociais
A polémica em torno das viagens de autarcas portugueses até à sede da Microsoft em Seattle, avançada pelo jornal i, mereceu ontem o comentário de Pedro Passos Coelho, mas também os envolvidos, Mauro Xavier e Pedro Duarte, membros do PSD, dos quadros da Microsoft, e de quem terá partido os convites a várias autarquias, surgiram a defender-se no Facebook.
Mauro Xavier, ex-presidente do PSD de Lisboa e diretor da campanha de Passos para a liderança do partido em 2010, resolveu utilizar as redes sociais para esse efeito.
“Recorrentemente os meus amigos dizem-me que não devia fazer política por ter profissão e algum sucesso. Acho precisamente o contrário. Por querer ajudar a minha comunidade estou na política. E por ter profissão e não depender financeiramente da política posso estar com toda a liberdade fazendo exatamente o que penso ser o melhor”, começou por escrever.
Assim, e frisando que a notícia do i “apresenta um conjunto de supostos factos apenas com o propósito de [o] descredibilizarem”, Mauro Xavier refere que “a fonte utilizada é um PSD desagradado com a [sua] decisão de não mais apoiar a atual liderança”.
“Há muita gente nervosa com o futuro do PSD e pelos vistos com o que eu penso e quero para o meu partido”, atira o social-democrata.
E quanto ao futuro do partido, Mauro Xavier é perentório: “Até outubro apoiarei os nossos candidatos autárquicos, os que lutam pelo nosso projeto e são a garantia de um melhor poder local. Depois falaremos das nossas diferentes ideias para o nosso partido. Olhos nos olhos, sem jogadas miseráveis próprias de outras paragens mas não do PSD”.
Por outro lado, Pedro Duarte também lamentou que “determinados interesses político-partidários sejam misturados” com a sua vida profissional.
“Ao contrário do que afirma e/ou insinua a notícia, nunca viajei com qualquer autarca em qualquer momento a Seattle (ou a qualquer outro local), nem tenho ou tive qualquer responsabilidade comercial direta com autarquias (nem substitui quem tinha) na empresa em que trabalho”, esclarece o social-democrata, mostrando-se orgulhoso dos “critérios éticos altamente rigorosos” da Microsoft.
Saliente-se que a PGR já fez saber estar a recolher elementos sobre mais este caso, que sucede aos da Galp, Huawei, NOS e Oracle.
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