Uma mulher, residente em Espanha, ganhou mais de 154 mil euros no Euromilhões, em 2021, e colocou o valor numa conta em nome do marido. Meses depois, ficou viúva e a sogra exigiu metade como herança do filho.
O caso, conta a estação espanhola Telecinco, chegou à justiça, mas o Tribunal Provincial de Oviedo deu razão à viúva, identificada com 'H'.
'H' e o marido, casados há 30 anos, decidiram depositar numa conta bancária o prémio de 154.073 euros - já com os impostos descontados. No entanto, a conta ficou em nome do marido, uma vez que 'H' recebia um subsídio social e "poderia perdê-lo" se fosse registada como titular, passando apenas a ficar como "pessoa autorizada" na conta.
Poucos meses depois, o marido morreu e a sogra, identificada como 'J', decidiu reinvidicar metade do dinheiro como parte da herança do filho. No total, queria 92.798 euros, valor que incluía mensalidades e taxas, alegando que "tinha sido o seu filho quem comprou o bilhete, que o tinha depositado e aberto uma conta em seu nome".
O Tribunal de Primeira Instância de Oviedo deu razão à viúva, considerando que "a pessoa agraciada com o prémio do sorteio do Euromilhões correspondente à semana 15/21 de sexta-feira, 16 de abril, no valor de 154.073 euros, foi H».
Além disso, destacou que foi 'H' quem registou a aposta num estabelecimento em Saturnino Fresno, Oviedo. Durante uma audiência, o responsável pelo estabelecimento afirmou "categoricamente" que a mulher era "cliente habitual e ia sempre sozinha comprar os bilhetes", bem como que o bilhete premiado "lhe foi vendido a ela".
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