Ciganos: André Ventura "tocou num ponto inconveniente de ser falado"

Miguel Sousa Tavares "não aplaude" André Ventura, mas assume que "tocou num ponto inconveniente de ser falado".

Miguel Sousa Tavares

© Global Imagens

Goreti Pera
24/07/2017 23:10 ‧ 24/07/2017 por Goreti Pera

Política

Sousa Tavares

Convicto de que o tempo é de “ganhar votos”, Miguel Sousa Tavares “não aplaude, de maneira nenhuma, o candidato” social-democrata à Câmara Municipal de Loures, mas assume que “tocou num ponto politicamente incorreto e inconveniente de ser falado”.

As declarações de André Ventura sobre a comunidade cigana levam o comentador da antena da SIC a afirmar que “vivemos num Estado de direito: todos têm os mesmos direitos e todos têm as mesmas obrigações, pelo que não pode haver direitos sem obrigações, nem pode haver obrigações sem direitos”.

“É a esta luz que as questões da comunidade cigana, que (não generalizando) muitas vezes se põem e que é hipócrita fingir que não existem, devem ser analisadas”, afirmou, acrescentando que “é evidente que os ciganos são a comunidade étnica que mais beneficia do Rendimento Social de Inserção (RSI) e que têm problemas que no Estado de direito não admitiríamos, como agendar o casamento de filhas que nem adolescentes são e só mandar os filhos à escola para ter RSI”.

“Onde os problemas existem, o Estado de direito tem de funcionar”, reclamou Sousa Tavares, que responde a quem acusa André Ventura de “populismo de direita” dizendo: “A extrema-direita existe, nasce e alimenta-se quando nascem os tabus e temos que não podem ser falados”.

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