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"Ministro da Saúde fazia melhor em não se escudar em pareceres"

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, desafiou hoje o ministro da Saúde a resolver as questões dos enfermeiros especialistas, deixando de se escudar em pareceres técnicos ou jurídicos, e sublinhou a sua preocupação com os cuidados devidos às parturientes.

"Ministro da Saúde fazia melhor em não se escudar em pareceres"
Notícias ao Minuto

13:51 - 21/07/17 por Lusa

Política Assunção Cristas

"O senhor ministro da Saúde creio que fazia melhor em não se escudar em pareceres ou em opiniões técnicas e jurídicas e encontrar do ponto de vista da substância uma solução para esta questão, que já se vem arrastando há muito tempo e que está neste momento numa situação mais crítica", afirmou Assunção Cristas, aos jornalistas, durante uma visita ao bairro Padre Cruz, em Lisboa, na qualidade da candidata à Câmara da capital.

Para a líder centrista, "sem prejuízo das questões de legalidade, que certamente têm de ser apuradas e da forma como este tipo de protesto pode ou não acontecer, o mais importante é dizer que há um problema grave e que o ministro tem de o resolver através do diálogo".

"Em primeiro lugar, porque isto põe em causa a segurança das parturientes que têm o direito a ser bem atendidas", declarou Assunção Cristas, sem querer tomar posição sobre o parecer do conselho consultivo da Procuradoria-geral da República.

O parecer, que tinha sido pedido pelo Ministério da Saúde a propósito do protesto dos enfermeiros especialistas que está desde o início do mês a paralisar blocos de partos, conclui que os enfermeiros especialistas em protesto podem ser responsabilizados disciplinar e civilmente, bem como incorrer em faltas injustificadas.

"Preocupa-nos as mães que chegam aos hospitais e que não têm um cuidado adequado", frisou Assunção Cristas, que considerou, contudo, que os enfermeiros especialistas "têm o direito de defender aquilo que entendem ser os seus direitos".

Os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica estão, desde o início do mês, em protesto contra o não pagamento dos seus serviços especializados, assegurando apenas cuidados indiferenciados de enfermagem.

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