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"Custa muito ver a igualdade de género atirada como arma política"

"Custa muito saber que tanta gente no PSD defende quotas nas empresas do Estado e nas empresas cotadas em bolsa e que essa gente, amanhã, votará contra", afirma Isabel Moreira.

"Custa muito ver a igualdade de género atirada como arma política"
Notícias ao Minuto

23:29 - 22/06/17 por Melissa Lopes

Política Isabel Moreira

O Parlamento deverá aprovar, na sexta-feira, uma proposta para uma representação mais paritária entre homens e mulheres na administração pública e empresas públicas e cotadas em bolsa, resultado de um acordo entre PS e BE. A primeira tentativa de acordo apontava para uma aliança PS-CDS.

Isabel Moreira, deputada intimamente relacionada com as questões de género, reflete sobre o tema. Num texto publicado na sua página de Facebook, a socialista começa por dizer que "custa muito quando a política não é Política".

"Custa muito saber que tanta gente no PSD defende quotas nas empresas do Estado e nas empresas cotadas em bolsa e que essa gente, amanhã, votará contra. Custa muito saber que foi o anterior governo que constatou que tínhamos de ir além da auto-regulação e que as mesmas pessoas que a essa conclusão chegaram amanhã estarão contra as mulheres apenas por não ser sua a autoria da lei", escreve Isabel Moreira.

Para a deputada do PS, "custa muito ver a igualdade de género ser atirada de pé para pé como arma política, como arma de ajuste de contas", assim como também custa "ver o PCP afirmar que a igualdade resulta apenas de opções de classe (...) ver o PCP não aderir ao primado da política sobre o poder económico e não entender o isolacionismo da sua posição".

"Seria óptimo que o CDS, que contribuiu na especialidade para esta lei, não se desunisse em votos a favor e em abstenções, pondo em risco uma oportunidade histórica. É amanhã", termina a socialista.

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