JSD insiste em estudo sobre praxes e critica "populismo do Governo"
Iniciativa de cariz científico gera críticas por parte de JSD, que pede que mais seja feito em relação às praxes académicas.
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Política Ensino Superior
Com o ano letivo à porta, o ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, enviou às instituições de Ensino Superior uma carta “sobre a integração dos novos estudantes e a abertura de uma linha de financiamento que visa a criação de ações de índole científica”.
Ainda que admitindo que se trata de uma iniciativa de valor, a Juventude Social Democrata (JSD) considera que esta não deveria ser, de todo, uma prioridade. E critica, por isso, o “populismo do Governo”.
À luz do que foi aprovado em fevereiro na Assembleia da República, os sociais-democratas encaram como prioritária a prometida “realização de um estudo sobre a realidade da praxe académica levado a cabo por uma instituição de ensino superior pública e um levantamento com base em questionários anónimos aos estudantes acerca das suas experiências aquando do ingresso no ensino superior”.
De relevo é também, refere um comunicado enviado às redações, “um manual de boas práticas e um folheto informativo sobre a praxe”, bem como ações de sensibilização pela “tolerância zero à praxe violenta e abusiva” .
“No entanto, nada disto foi feito. Chegado o início do ano letivo, o ministro prefere (…) , já com o ano letivo a decorrer, e sem que os docentes tenham tempo de qualidade para preparar atividades científicas, tentar marcar a agenda, fingindo que deu as condições necessárias para que a praxe não ocorra”, critica a JDS, numa nota enviada às redações.
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