"As coisas correram bem a António Costa e ao PS, no Congresso", escreve Correia de Campos no artigo que assinou na terça-feira no Ação Socialista, publicação do PS.
Explica Correia de Campos que “a ordem não é arbitrária, corresponde à realidade. Costa teve um bom discurso final, sem demagogias”.
O antigo ministro da Saúde considera ainda que Costa foi “elegante, sem arroubos de retórica, traçando com clareza um caminho dentro da Europa, com vontade e rumo próprios” e que, além de “institucional”, o líder do PS “quase omitiu críticas à Oposição “.
Na sua perspetiva, tal deveu-se “não tanto por razões táticas como pela escassa notoriedade desta. Costa transformou a paliçada em fortaleza, não espanta que a Oposição se desnorteie e haja cada vez mais gente a dela descrer”, defendeu.
Deixando a nota de que correu “tudo bem na tática” e elogios ao atual Governo, Correia de Campos defende que o momento agora será de governar, pensando nas estratégias necessárias. “Temos que olhar para as nossas capacidades de forma estratégica, para que a tática as não afogue”, pode ler-se.