Gasóleo: PSD acusa Governo de discriminar Castelo Branco
A distrital do PSD de Castelo Branco acusou hoje o Governo de discriminar o distrito ao não incluir nenhuma das fronteiras existentes no regime de descontos para as transportadoras de mercadorias em postos de gasolina.
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Política Distrital
"Sucede que desta medida decorre uma discriminação pelo atual Governo de todas as fronteiras do distrito de Castelo Branco (Monfortinho e Segura), na instalação destes postos com um preço de gasóleo com carga fiscal equivalente à praticada em Espanha", refere em comunicado a Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD.
Recordam que recentemente foi anunciado "com pompa e circunstância" um regime que permitirá de imediato a fixação de um preço de gasóleo com carga fiscal equivalente à praticada em Espanha, mas apenas em quatro zonas de fronteira: Quintanilha (Bragança), Vilar Formoso (Guarda), Caia (Elvas) e Vila Verde de Ficalho (Beja).
Os sociais-democratas consideram "absolutamente inadmissível" que nenhuma das fronteiras do distrito de Castelo Branco (Monfortinho e Segura) integre esta medida, sobretudo - dizem - porque se desconhecem quaisquer estudos, fundamento técnico, económico ou outro.
"Perante os recentes aumentos dos combustíveis, o PSD do distrito de Castelo Branco já tinha reivindicado esta medida, mas nunca perspetivámos que na sua aplicação pudessem haver 'filhos' e 'enteados', ou seja, que não exista uma igualdade de tratamento entre todas as zonas de fronteira", lê-se no comunicado.
O PSD sustenta que não aceita que os beirões continuem a ser tratados como cidadãos de segunda classe e adianta que têm o direito de saber "porque é que este Governo os está a prejudicar, beneficiando outras regiões sem dar os mesmos benefícios ao distrito de Castelo Branco".
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