"Na TAP Governo paga, mas não manda. Não é convite a novo assalto?"
O Bloco de Esquerda (BE) trouxe hoje ao debate quinzenal no parlamento o tema da TAP, receando um "novo assalto" ao país pela ausência de um administrador executivo nomeado pelo Governo, à imagem do que sucedeu com o Banif.
© Presidência da República
Política Bloco de Esquerda
"Na TAP o plano deste Governo é pagar e não mandar. Sem nenhum administrador executivo, como pode o Governo garantir os voos para o Porto ou qualquer outro lugar? Como é que podemos garantir que o interesse público é garantido se o Estado não manda? Não estamos a convidar a um novo assalto?", questionou a porta-voz do Bloco, Catarina Martins.
Na resposta, o primeiro-ministro, António Costa, reconheceu que há uma "visão diferente" entre o PS e o BE na questão da TAP, já que os socialistas sempre admitiram uma "privatização parcial" da empresa, mas asseverou "o respeito pelas regras do Estado de direito" no que "era possível garantir" após a privatização conduzida pelo executivo PSD/CDS-PP.
"Defenderemos sempre o interesse estratégico da TAP", acrescentou o governante.
[em atualização]
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