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CDS/PP-Madeira critica "postura de resignação" do Governo Regional

O líder parlamentar do CDS/PP na Assembleia da Madeira criticou hoje a "postura de completa resignação" do Governo Regional perante a República, defendendo ser tempo de a região "recuperar a autonomia sequestrada".

CDS/PP-Madeira critica "postura de resignação" do Governo Regional
Notícias ao Minuto

09:56 - 12/01/16 por Lusa

Política República

"Neste tempo, o do autodenominado 'novo PSD', o que se nota é uma postura de completa resignação", disse Rui Barreto numa intervenção política no plenário do parlamento insular.

O responsável centrista madeirense recordou que o anterior líder social-democrata regional, Alberto João Jardim, declarou no início da sua governação que "a Madeira seria aquilo que os madeirenses quiserem", mas, opinou, esse "velho PSD entregou a autonomia ao Terreiro do Paço" e "o novo PSD prefere não a resgatar".

"O tempo, hoje, é de recuperar a autonomia sequestrada", reivindicou.

Rui Barreto acrescentou que o PSD/M, agora liderado por Miguel Albuquerque, abandonou a "postura reivindicativa" do anterior líder regional e que alguns dos deputados que "há dois anos eram acérrimos apoiantes de uma estratégia de confronto, hoje apoiam a passividade".

"É uma capitulação da autonomia", sublinhou o parlamentar, argumentando: "Para quê a pressa, pensa o primeiro-ministro do PS, quando nem os interessados a têm?" e o "executivo renovado" da Madeira "se dedica exemplarmente a desenvolver uma práxis política feita de anúncios e planos de intenções".

O deputado apontou que, com o fim do programa de ajustamento no final de 2015, a região acabou por estar "confrontada com um baixar de braços, fruto de necessidades financeiras prementes", acrescentando que projetos como o novo hospital, a ligação marítima e o avião cargueiro, considerados bandeiras do Governo Regional, se tornaram em projetos apenas possíveis "se a República apoiar".

"Os madeirenses e porto-santenses têm pressa de recuperar a sua autonomia", disse Rui Barreto, concluindo ser "tempo de voltar a pronunciar a frase 'a Madeira será aquilo que os madeirenses quiserem'".

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