"Último mandato de Cavaco foi desastroso"
Candidato presidencial considera que as divergências entre os partidos do novo Executivo são "normais" e um mal menor comparado com eleições constantes.
© Global Imagens
Política Edgar Silva
Entrevistado pelo semanário Expresso, Edgar Silva diz “não saber” nem ter “garantias” sobre a durabilidade das posições conjuntas assinadas com o PS. Diz sim que esse acordo “responsabiliza, e muito, as partes”.
“Não me parece que seja um processo de tal forma sólido que nos garante à partida que ninguém incorrerá em incumprimento”, acrescenta.
Se este novo Governo é ou não mais frágil que o anterior, o candidato presidencial diz que se trata “de um novo ciclo, onde a mais elevada responsabilidade política se vai colocar a cada um desses protagonistas”.
Quanto às primeiras divergências entre os constituintes do Novo Executivo, nomeadamente à apresentação do Orçamento Retificativo, ao qual o PCP e o Bloco se opuseram, Edgar Silva diz ser “normal na dialética política que surjam situações onde não exista uma plena sintonia”. No entanto, sublinha, “o que Portugal menos precisa neste quadro é o país a viver em plena campanha eleitoral, de eleição em eleição”.
Já sobre as eleições presidenciais, que se avizinham, o candidato “despudoradamente” de esquerda espera passar à segunda volta e não faz cenários caso isso não aconteça. Quem não deixa de avaliar, contudo, é Cavaco Silva, cuja prestação destaca pela negativa.
“O atual Presidente da República, sobretudo no último mandato, foi desastroso. É um paradoxo um Presidente ter medo do povo, ter medo de sair à rua no 10 de junho porque seria vaiado. É uma incongruência que quem representa o povo tenha medo dele”.
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