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"Direita" quer fazer das Presidenciais a "hora da desforra"

O candidato presidencial Edgar Silva acusou sábado à noite a "direita" de estar "raivosa" e com "azia" e de querer fazer das eleições presidenciais a "hora da desforra" pela derrota nas legislativa e para continuarem com uma política de "empobrecimento e exploração".

"Direita" quer fazer das Presidenciais a "hora da desforra"
Notícias ao Minuto

07:30 - 13/12/15 por Lusa

Política Edgar Silva

Em Braga, para uma ceia de Natal, Edgar Silva, apoiado pela CDU, apontou baterias a Marcelo Rebelo de Sousa a quem acusou de não ser imparcial, nem política nem socialmente, por "andar de braço dado" com banqueiros e com o "grande capital".

Edgar Silva deixou ainda um apelo para que todos "deem o litro" na campanha de forma a não deixaram que se feche a "porta da esperança" que a maioria de esquerda advinda das eleições legislativas abriu.

"A direita está raivosa, tem uma azia que é difícil de curar, quer fazer destas eleições que se avizinham a hora da desforra, como se fosse uma segunda volta, como se pudesse ser a hora do ajuste de contas, colocar lá o seu candidato para que possam recuperar boa parte do poder que agora perderam nestas ultimas eleições", considerou.

Segundo o candidato da CDU à sucessão de Cavaco Silva, a "direita" quer na presidência da República "continuar toda a política de intensificação do empobrecimento e exploração que vinha a impor a Portugal".

Por isso, avisou, "estas eleições [presidências] são um grande desafio, uma enorme tarefa e uma grande batalha política".

Referindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa, o candidato comunista acusou o professor de não conseguir ser imparcial, nem política nem socialmente.

"Ainda agora vimos num semanário uma entrevista do candidato da direita, apoiado pelo CDS e PSD, e ele dizia que a sua vontade era ser politicamente imparcial e socialmente parcial", mas questionou: "como é que alguém pode ser politicamente imparcial quando está de braço dado com os grandes banqueiros os grandes homens da finança, com a fidalguia deste pais"?

"Ninguém pode ser politicamente imparcial estando com os grandes bancos, nem estar do lado dos pobres e dos trabalhadores quando se está de braço dado com o capital", respondeu.

Para o candidato da CDU, "é tempo de impedir que não se pare o tempo que agora se iniciou" com a abertura da "grande porta da esperança" nas legislativas de 04 de outubro e de "não deixar que esta porta seja fechada por uma outra porta no dia das eleições para a presidência da república".

Assim, Edgar Silva deixou um apelo às mais de 300 pessoas que o ouviam.

"Que cada um de nós possa dar o litro, o máximo da criatividade, força, alegria, na capacidade de mobilizar, de trazer muitos mais para esta nossa batalha, este novo projeto para Portugal", disse.

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