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PCP acusa Governo de "estratégia de destruição" das Forças Armadas

O PCP acusou esta segunda-feira o Governo de prosseguir uma “estratégia de destruição, desmantelamento e de corte” nas Forças Armadas, afirmando entender os “motivos de descontentamento” na instituição militar.

PCP acusa Governo de "estratégia de destruição" das Forças Armadas
Notícias ao Minuto

13:06 - 25/02/13 por Lusa

Política Comissão Política

“O Governo não tem nenhuma estratégia de reestruturação e redimensionamento, nem uma concepção doutrinária própria, ou melhor, tem a estratégia da destruição, do desmantelamento e do corte até chegar, pelo menos, aos 218 milhões de euros”, acusou Rui Fernandes, da Comissão Política do PCP.

O dirigente comunista, que falava em conferência de imprensa na sede do PCP, Lisboa, sobre a “situação nas Forças Armadas”, referia-se ao anúncio feito pelo ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, de que o Governo irá cortar 218 milhões de euros nas FA a partir de 2014, na sequência da reestruturação do sector.

Rui Fernandes assinalou que todos os “macro indicadores das Forças Armadas apontam para a redução da sua capacidade operacional, consequência dos cortes orçamentais que põem em causa a manutenção dos meios, a qualificação, o treino e a formação do pessoal”.

Confrontados com a “violação dos seus direitos” e com “novos atentados ao Estatuto da Condição Militar”, os militares têm “motivos de descontentamento e preocupação” quanto ao seu futuro e da instituição, assinalou Rui Fernandes, afirmando que o PCP entende as razões do descontentamento.

Exemplo do descontentamento, disse, são as “mais diversas tomadas de posição e iniciativas como as que se verificaram na passada sexta-feira”, afirmou, referindo-se ao jantar de oficiais-generais e almirantes na reserva e na reforma, impulsionado pelo general Loureiro dos Santos.

Para o PCP, é tempo de o Governo remeter todo o processo à matriz de onde nunca devia ter saído: a matriz do interesse nacional e não da troika”.

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