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PS, BE e PCP querem "impor uma aberração" no Governo nacional

O vice-presidente da bancada do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira Carlos Rodrigues teceu hoje duras críticas à postura do PS na atual conjuntura política nacional, considerando que "os partidos da franja" se preparam para "impor uma aberração" ao país.

PS, BE e PCP querem "impor uma aberração" no Governo nacional
Notícias ao Minuto

10:52 - 05/11/15 por Lusa

Política PSD/Madeira

"É mais uma aberração que se prepara para impor ao país, porque teremos uma união promovida por farsantes e produzirá a farsa mais memorável com que alguma vez fomos brindados", declarou o deputado da maioria do social-democrata madeirense numa intervenção no plenário do parlamento regional.

Carlos Rodrigues adiantou que o projeto do PS, BE e PCP de constituírem um governo de esquerda na República é "uma união contra natura, sem nexo, ilógica e cínica, formada por partidos que nada têm a ver uns com os outros, cujas lideranças atuais lideranças, tomadas por uma sofreguidão e ambição de poder inimagináveis despojaram-se de todos os princípios, de todas as ideologias, de todas as referências políticas e de qualquer identidade para mandar".

O responsável social-democrata madeirense sustentou que estes partidos pretendem promover "golpes constitucionais" e são "grupos minoritários" para quem "os resultados da vontade popular são irrelevantes".

Na opinião do deputado insular, "o que pode gerar choque é a postura da atual liderança socialista", apontando que neste partido surgem "atores de índole duvidosa", como o atual secretário-geral, António Costa.

"Um oportunista profissional, um aproveitador sem escrúpulos, politicamente falando, claro", declarou Carlos Rodrigues.

No seu entender, o atual líder socialista nacional, "neste último ano demonstrou até a saciedade uma ambição desmesurada que nenhum princípio e sentido de ética, nenhuma moral, colocaram qualquer tipo de obstáculo à sua ascensão vertiginosa".

Para o parlamentar do PSD-M, a "última jogada rasteira" de António Costa foi convocar a Comissão Nacional do PS para a mesma hora de uma reunião de militantes que o contestam, uma atitude que classificou de "baixeza ignóbil" e de "vergonhosa".

Recordando que há uma década, o então Presidente da República, Jorge Sampaio dissolveu a Assembleia da República "só porque não apreciava o primeiro-ministro", Pedro Santana Lopes, Carlos Pereira vincou que esta "parceria desnaturada" (PS, BE e PCP) "não irá longe, porque a hipocrisia jamais triunfará".

"Há que esperar que homens como Vera Jardim, Francisco Assis, João Proença, José Lello, Álvaro Beleza e outros socialistas responsáveis impeçam que o PS se torne num movimento de guerrilha política, num bando de extremistas sem rei, nem roque", disse.

Visto que Carlos Rodrigues começou a sua intervenção fazendo referência a diversas afirmações de Álvaro Cunhal, José Saramago, Mário Tomé e Miguel Tiago, o deputado do PCP-M Ricardo Lume ofereceu ao parlamentar social-democrata livro sobre de Álvaro Cunhal, tendo este agradecido, sublinhando que "não há nada como conhecer os adversários para encontrar as respostas certas".

Carlos Rodrigues também devolveu ao deputado do PTP, José Manuel Coelho, a foto de Oliveira Salazar que este havia colocado na tribuna do parlamento.

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