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"Imaginem escolherem-me e acordarem com Costa primeiro-ministro"

O presidente dos sociais-democratas advertiu hoje novamente para a eventual formação de um Governo contra a vontade popular, sugerindo aos eleitores que imaginassem o que seria escolherem-no e acordarem com o secretário-geral do PS primeiro-ministro.

"Imaginem escolherem-me e acordarem com Costa primeiro-ministro"
Notícias ao Minuto

21:31 - 02/10/15 por Lusa

Política Passos

No comício de encerramento da campanha da coligação PSD/CDS-PP, na Praça da Figueira, em Lisboa, Pedro Passos Coelho reafirmou que "deve formar Governo em Portugal quem ganhar as eleições", e defendeu que "a vontade popular deve ser respeitada".

"Deixem-me dizer de outra maneira: nós temos no essencial dois candidatos a primeiro-ministro em Portugal, eu e o doutor António Costa. Imaginem o que era os portugueses escolherem esta coligação e escolherem-me a mim para primeiro-ministro e segunda-feira acordarem com António Costa em primeiro-ministro", sugeriu.

Em seguida, o presidente do PSD reforçou o apelo a uma maioria parlamentar que tem sido repetido nos últimos dias de campanha pela coligação Portugal à Frente: "Escolham o Governo que acham que é melhor, mas quando escolherem esse Governo deem-lhe condições para poder governar".

"É muito importante que o país não espere pela segunda-feira para saber se vai ter ou não estabilidade. No domingo à noite, à medida que os resultados forem sendo conhecidos, aquilo que deve preocupar todos é saber se destas eleições irá sair um Governo que possa governar", acrescentou.

Quando pronunciou o nome de António Costa, ouviram-se apupos por parte dos apoiantes da coligação PSD/CDS-PP, que Passos Coelho interrompeu: "Eu pediria respeito por todos, porque nós respeitamos os nossos adversários".

O primeiro-ministro defendeu que o Governo, no essencial, não falhou, descreveu a coligação PSD/CDS-PP como coesa e unida e prometeu: "Usaremos a maioria que lhes pedimos para poder fazer compromissos cada vez mais alargados a todos os portugueses, para unir todos os portugueses, os que votam em nós e os que não votam".

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