Até que ponto se pode confiar nas sondagens?
Fontes ligadas à atividade explicam que os últimos 30 dias valem mais do que os oito meses de avaliações.
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Política Eleições
Quando comparados, os resultados iniciais das sondagens quase contrariam os valores obtidos em vésperas de eleições, ou chegam a não estar sequer perto dos resultados finais, como foi o caso do Reino Unido, onde a maioria absoluta do governo de Cameron se opôs ao empate técnico entre Conservadores e Trabalhistas apontado pelas sondagens.
Mas até que altura devemos dar real atenção àquilo que apontam as previsões? Ao Jornal de Notícias (JN), João António, do Centro de Sondagens da Universidade Católica, afirma que “os próximos 30 dias são muito mais relevantes do que os últimos oito meses, quer pela proximidade da eleição, que obriga as pessoas a refletirem, quer pela influência que a campanha acaba por ter”.
A mesma fonte sublinha ainda que “as sondagens não servem para prever resultados, mas para retratar uma perceção num determinado momento”.
Refira-se ainda que caso semelhante ao do Reino Unido ocorreu em Portugal em 2013, quando as sondagens faziam prever uma vitória de Luís Filipe Menezes, mas foi Rui Moreira quem venceu, quase com maioria absoluta.
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