"Santana Lopes concluiu que tem de sair de cena"
Luís Marques Mendes comentou, este sábado, a decisão de Pedro Santana Lopes de não se candidatar à Presidência da República.
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Política Reação
No seu habitual comentário no Jornal da Noite da SIC, Luís Marques Mendes considerou que a decisão de Santana Lopes, de não se apresentar como candidato a Belém, tem uma razão pessoal e outra política.
A pessoal, começou por explicar, prende-se com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e com o cargo de Provedor que “tem desempenhado bem”.
“No fundo ele gosta de ser Provedor e toda a gente reconhece que tem feito um ótimo trabalho, tem desempenhado bem a função e acho que foi genuíno quando disse que esta razão pesou na sua decisão”, apontou.
Relativamente à razão política, Marques Mendes referiu que “no fundo é o efeito Marcelo nas sondagens”.
“Em todas as sondagens Marcelo Rebelo de Sousa é o mais popular”, recordou, explicando que “uma candidatura é sempre a pessoa do candidato e as suas circunstâncias”.
E na ótica do comentador “não chega ter qualidades, é preciso ter condições. E Pedro Santana Lopes viu que neste momento não tem as condições ideais para ter sucesso”.
“Foi inteligente ao fazer esta análise. Neste mês de agosto ficou clarinho para toda a gente que Marcelo Rebelo de Sousa vai candidatar-se. E Santana Lopes concluiu que tem de sair de cena e antes mais cedo do que mais tarde. Foi intuitivo, como é habitual nele”, considerou.
Tomada esta decisão, Marques Mendes antecipa dois efeitos que a mesma terá. O comentador acredita que o anúncio feito por Santana Lopes “agrada a coligação, porque é menos um candidato, é menos ruído e menos divisão”.
E “a prazo”, explicou, havendo menos um candidato significa que “há melhores condições para haver uma candidatura mais forte, mais de unidade”.
E posto isto, “Rui Rio tem dois problemas para resolver”, referiu.
“Primeiro, tem que tomar a decisão se se candidata ou não e depois tem de decidir se avança antes ou depois das eleições”, explicou.
Para Marques Mendes “já ficou claro que a decidir, Rui Rio não vai fazer o anúncio antes das eleições”, o que na opinião do comentador “faz bem”.
“Se avançasse antes das eleições iria perturbar, criar divisão e ruído e teria na coligação um efeito Maria de Belém no PS”, rematou.
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