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"O grande atentado à dignidade foi o socratismo"

O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, diz que "não foi tudo perfeito" na execução do programa da 'troika', mas sublinha que o "grande atentado à dignidade dos portugueses" foi "o socratismo", que agora quer voltar "travestido de costismo".

"O grande atentado à dignidade foi o socratismo"
Notícias ao Minuto

06:42 - 23/02/15 por Lusa

Política PSD Açores

"Não foi tudo perfeito, houve grandes dificuldades. (...) Houve momentos em que houve erros e alguns dos quais eu apontei. Agora, em termos globais, é preciso que todos os açorianos e portugueses percebam que as dificuldades que tivemos, com decisões mais ou menos acertadas, globalmente, deveram-se a termos tido Portugal na bancarrota pela governação de Sócrates. Isso foi a grande questão. E agora, quem pôs Portugal nessa situação ataca quem tentou tirar Portugal dessa situação, com erros, com defeitos, mas também com virtudes, e quer voltar ao socratismo outra vez, travestido de costismo", afirmou, em entrevista à agência Lusa.

Para Duarte Freitas, único candidato nas eleições diretas para o cargo de presidente do PSD/Açores que decorrem na terça-feira, "a 'troika' pode ter tido algum pecado, mas a verdadeira indignidade foi o que fez o senhor Sócrates e os seus amigos".

"Houve um grande atentado à dignidade dos portugueses. Chamou-se José Sócrates", vincou.

O líder regional do PSD/Açores manifesta ainda apoio à posição portuguesa em relação à Grécia e diz que um partido que ganha eleições "com propostas irrealistas", como o Syriza, agora no Governo grego, não pode querer que sejam os parceiros europeus a pagá-las.

"Portugal, que emprestou dinheiro à Grécia, vai continuar a emprestar dinheiro à Grécia para se subir os salários mínimos mais do que existe em Portugal?", questionou.

Em relação às eleições legislativas nacionais deste ano, Duarte Freitas diz apenas que o PSD/Açores vai tentar ganhá-las na região, como faz em todos os atos eleitorais.

No entanto, o PSD/Açores só definirá e defenderá uma estratégia eleitoral mais tarde, depois de o partido, a nível nacional, o fazer, tendo Duarte Freitas recusado, por agora, fazer mais comentários.

O dirigente social-democrata reconhece, no entanto, que estas são "eleições difíceis" para o partido, depois de o PSD ter "retirado Portugal do desastre da governação de Sócrates".

"Mas face às dificuldades que os portugueses e os açorianos têm vindo a atravessar neste período de austeridade, percebe-se que possa haver algum cansaço. Só espero que os portugueses e os açorianos possam já ter percebido que tudo isto se deveu a um senhor que se chamou Sócrates e que esses senhores Sócrates querem voltar agora", acrescentou.

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