Enriquecimento ilícito pode ser criminalizado até às eleições
Teresa Leal Coelho, uma das figuras mais ativas na defesa da criminalização do enriquecimento ilícito, considerou esta sexta-feira que haverá margem para que até às eleições legislativas possa ser aprovado o enquadramento legal para esta prática, dá conta o Jornal de Negócios.
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Política Teresa Leal Coelho
O enriquecimento ilícito é um tema que tem andado em vaivém na Assembleia da República. Porém, a vice-presidente do PSD admite que o partido ainda não deu por perdida a batalha, estando apostado em voltar novamente a pôr o tema na agenda política, se possível até ao final da presente legislatura.
Teresa Leal Coelho, vice-presidente do partido, à margem de uma conferência que assinalou os 10 anos da Entidade de Contas e Financiamentos Políticos, disse que o "registo de interesses" dos políticos "tem um longo percurso na sociedade". Esperemos que seja um percurso muito rápido, tão rápido que possamos criminalizar mesmo o enriquecimento ilícito ainda nesta legislatura", sublinhou.
A deputada social-democrata defendeu que "em democracia, num Estado de direito democrático, a proveniência dos rendimentos não deve ser escondida e, por isso, todos, sem exceção, uns mais do que outros, deverão estar submetidos a essa exigência de esclarecimento, de dar uma resposta à sociedade", explicou.
Coelho explicou que a lei que tem defendido tem como objetivo evitar “o silêncio relativamente à proveniência dos rendimentos, sobretudo quando eles são objeto de alarme público".
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