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"PS não é nem vai passar a ser o Syriza"

Ainda no rescaldo da vitória da esquerda radical na Grécia, são muitos os partidos que comentam, elogiam e criticam a chegada do Syriza ao poder. O dirigente do Partido Socialista (PS) nas relações internacionais, Sérgio Sousa Pinto diz, em declarações ao Diário de Notícias (DN), que esta viragem na Grécia irá fazer frente à austeridade, mas alerta que o “PS não é nem vai passar a ser o Syriza” em Portugal.

"PS não é nem vai passar a ser o Syriza"
Notícias ao Minuto

08:12 - 28/01/15 por Notícias Ao Minuto

Política Sérgio Sousa Pinto

O Syriza tenciona fazer frente às políticas de austeridade impostas pela Alemanha na União Europeia mas, e porque há sempre um mas, Sérgio Sousa Pinto, dirigente do PS nas relações internacionais, estabelece diferenças entre o seu partido e o de Tsipras.

Em declarações ao Diário de Notícias (DN), o dirigente 'rosa' diz que o “PS tem a sua própria posição e continuará a acompanhar a posição da União Europeia” quanto à divida pública, descartando seguir o exemplo do partido de Alexis Tsipras, que defende uma reestruturação da dívida por via da diminuição de montantes.

Além disso, o socialista deixa claro que o “PS não é nem vai passar a ser o Syriza” em Portugal, uma vez que prefere seguir as medidas lançadas por Mario Draghi, como é o caso do 'quantitative easing', e uma nova contabilização dos défices, desde que, para tal, não sejam necessários gastos em investimento público.

Embora admita que Portugal possa “beneficiar” de novas políticas da Grécia, Sérgio Sousa Pinto alerta para o facto de existirem riscos, uma vez que Portugal está “na linha da frente dos países que seriam afetados por eventuais comportamentos de alarme no mercado da dívida”.

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