Lajes: este não é o momento "para chinesices"
O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, disse hoje que a região e a República têm de manter "uma voz sintonizada" em relação à base das Lajes e que este não é um momento "para chinesices".
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Política PSD Açores
Duarte Freitas reuniu-se hoje com a Câmara de Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo, que representa os empresários da ilha Terceira, onde fica localizada a base das Lajes, usada pela Força Aérea dos Estados Unidos da América (EUA), que vai retirar dos Açores este ano 500 militares e civis e dispensar 500 trabalhadores portugueses.
No final do encontro, Duarte Freitas, em declarações citadas numa nota do PSD, sublinhou "a importância" de se manter "uma voz sintonizada entre os Açores e Lisboa" nesta matéria, "na defesa dos interesses" dos Açores, da ilha Terceira e de Portugal.
"Não é tempo para precipitações, não é tempo para chinesices. É tempo para muita responsabilidade e não é tempo também para discursos partidários", afirmou.
Duarte Freitas considerou ainda que a "decisão unilateral da Administração Obama" de reduzir o contingente norte-americano nas Lajes para menos de 200 pessoas tem de "ter consequências" na relação bilateral entre Portugal e os EUA, as quais "têm de ser percecionadas também pelos próprios americanos".
O presidente do PSD/Açores (na oposição na região) considerou que as consequências da decisão norte-americana agudizam, no caso da ilha Terceira, as preocupações que já tem em relação à situação socioeconómica de toda a região, lembrando que o arquipélago tem das maiores taxas de desemprego do país, por responsabilidade de quem governa as ilhas (o PS).
No entanto, e apelando sempre à união, disse estar convencido de que será possível encontrar entre "todos" uma "solução" que faça "desta ameaça uma oportunidade" para a ilha Terceira, como já aconteceu no passado, perante situações também difíceis, dando como exemplo o sismo de 1980, que destruiu parte da cidade de Angra do Heroísmo.
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