Aveiro "quer ter uma palavra a dizer" no programa eleitoral
A Federação Distrital de Aveiro do PS lançou hoje o seu gabinete de estudos, com a participação de independentes, para "alimentar" o programa eleitoral socialista com propostas adequadas ao distrito.
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Política PS
Segundo o presidente da Federação, Pedro Nuno Santos, o objetivo é "levar Aveiro à política nacional" e não apenas dar voz às preocupações e anseios dos autarcas locais, cabendo à região ter uma posição sobre os temas nacionais.
"Este é o momento certo (para lançar o gabinete de estudos) e não podemos ser apenas uma frente eleitoral porque o tempo da política casuística acabou. Às (federações) distritais exige-se mais do que fazer visitas e listas de deputados", justificou Pedro Nuno Santos.
É sobretudo na área económica que o PS/Aveiro quer ter uma palavra a dizer, "para graduar a estrutura produtiva em setores tradicionais que no Distrito são fortes, como os moldes, o calçado e a cortiça, e promover a produção e transferência de conhecimento para a economia".
Por isso vai avançar já com a iniciativa "Agenda para a Economia de Aveiro", com quatro debates já marcados: a 02 de fevereiro em Ílhavo, sobre a economia do mar, a 23 de fevereiro em Anadia sobre a qualificação dos recursos humanos, a 19 de março em Arouca, sobre infraestruturas e acessibilidades e a 23 de março em oliveira de azeméis, dedicado á Ciência, Inovação e transferência tecnológica.
A par desses debates, porque "não é uma agenda fechada", a federação do PS vai organizar visitas a empresas e universidades, "e até tirar consequências parlamentares, com iniciativas e requerimentos" sobre os setores em apreciação, conforme explicou o presidente federativo.
O gabinete de estudos, cujo mandato não se esgota com a realização das eleições legislativas, é liderado pelo antigo vice-presidente da Câmara de Aveiro, Eduardo Feio, e propõe-se envolver independentes e académicos na reflexão sobre esses temas, organizar reuniões setoriais e produzir documentos, designadamente um atlas estatístico do distrito, que possam servir de suporte a decisões, "a tomar pelo PS quando for poder".
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