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Crise "só se supera com um New Deal" europeu

A eurodeputada Maria João Rodrigues acredita que Jean-Claude Juncker quer “reduzir o peso político da corrente neoliberal que até agora tem sido dominante” na Europa, afirma a eurodeputada ao jornal i.

Crise "só se supera com um New Deal" europeu
Notícias ao Minuto

10:53 - 04/11/14 por Notícias Ao Minuto

Política Maria João Rodrigues

Em entrevista ao jornal i, Maria João Rodrigues, eurodeputada do PS e vice-presidente da bancada que reúne os partidos sociais-democratas europeus, defende que a crise “só se supera com um New Deal” europeu. E tem confiança que Jean-Claude Juncker siga esse caminho.

A eurodeputada acredita que os desafios económicos e políticos da Europa atual são um desafio. Com a entrada de partidos no Parlamento Europeu que não são a favor da construção europeia, Maria João Rodrigues teme que, sem soluções, a situação se agrave no futuro. E não é por acaso que diz que Juncker sabe que esta é uma espécie de “última oportunidade” para a Europa.

A Alemanha, nesta questão, terá um papel preponderante. A eurodeputada diz não ter nada “contra o papel liderante” dos germânicos. No entanto, a Alemanha não pode esquecer que não está sozinha e que “os seus parceiros de construção europeia têm que ter uma perspetiva de poderem reacender à prosperidade e à democracia”, defende na entrevista ao i.

No caso de Juncker e do contexto político atual na Europa, Maria João Rodrigues acredita que o novo Comissário Europeu pretende “reduzir o peso político da corrente neoliberal que até agora tem sido dominante. O New Deal que refere como exemplo – celebrizado por Roosevelt nos Estados Unidos dos anos 30, em profunda depressão económica – é a “ideia ambiciosa” que poderá estar nas cogitações de Juncker.

Em particular, defende ainda a eurodeputada, a Europa tem que “adotar uma agenda de retoma do crescimento, de redução visível do emprego”. Uma situação particularmente preocupante numa Europa que teme perder a sua relevância económica à escala global, ao mesmo tempo que, no seu seio, há “regiões com 5% de desemprego e outras com mais de 50%, se estivermos a falar de desemprego jovem”, realça.

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