Apesar destas variações, AD, PS e Chega elegeram os seus cabeças de lista para os três mandatos atribuídos ao círculo da Guarda, tal como nas eleições de há um ano.
São eles Dulcineia Catarina Moura (AD), que se tinha estreado no parlamento há um ano, tal como Nuno Simões de Melo (Chega), enquanto Aida Carvalho (PS) foi eleita pela primeira vez para a Assembleia da República.
A AD venceu em 13 dos catorze concelhos do distrito da Guarda, a exceção aconteceu em Manteigas (ganhou o PS), e obteve 39,56% e 32.291 votos, mais 3.258 do que nas eleições de 2024.
O PS conseguiu 26,40% e 21.550 votos, menos 5.538 do que nas legislativas anteriores.
A terceira força política mais votada voltou a ser o Chega com 21,13% e 17.247 votos, mais 1.426 do que em 2024.
A Iniciativa Liberal (IL) também subiu face ao ano anterior, tendo registado 2,44% e 1.994 votos, uma subida de 81 votos face às últimas legislativas.
O ADN manteve-se como quinto partido mais votado (2,03% e 1.660 votos), mas com menos 581 votos relativamente a 2024.
Já o Livre conseguiu 1,51% e 1.229 votos, mais 78 comparativamente às eleições anteriores.
Todos os outros partidos que concorreram pela Guarda perderam votos comparativamente às eleições de há um ano, com destaque para o Bloco de Esquerda, que se ficou pelos 1,24% e 1.010 votos. Em 2024 o BE tinha obtido 2.301 votos.
Os bloquistas voltaram a ser ultrapassados pela CDU, o que já não acontecia há muito tempo na Guarda.
A coligação que junta PCP e Os Verdes obteve 1,27% e 1.037 votos. Contudo, foram menos 295 do que em 2024.
Nestas legislativas, o círculo da Guarda tinha 139.506 eleitores, menos 1.930 do que em 2024, tendo votado 58,51% (60,17% em 2024) e a abstenção foi de 41,49% (39,83% em 2024).
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