Leonor Beleza diz que AD não precisa de "lições de ninguém" sobre mulheres

A primeira vice-presidente do PSD Leonor Beleza afirmou hoje que a AD não precisa de lições de ninguém em matéria de direitos das mulheres e defendeu que PSD e CDS-PP se devem preparar para "uma grande vitória" no domingo.

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Lusa
16/05/2025 17:16 ‧ há 8 horas por Lusa

Política

Legislativas

A antiga ministra da Saúde e presidente da Fundação Champalimaud foi a última de quatro mulheres a discursarem num almoço de campanha da AD -- Coligação PSD/CDS-PP, apenas com apoiantes deste género.

 

Leonor Beleza recordou que, há 50 anos, discursou no primeiro congresso do então PPD a pedido do líder e fundador Francisco Sá Carneiro precisamente sobre direitos das mulheres.

"Estes partidos da coligação tem desde há décadas estas preocupações, ninguém precisa de nos dar lições ou nós não precisamos das lições deles", afirmou.

A dirigente social-democrata apelou a que, no próximo domingo, as mulheres da AD e apoiantes independentes deem condições a Luís Montenegro para que possa "cumprir o seu programa".

Beleza defendeu que só a AD pode fazer "a conjugação única de proteger os que mais precisam e dar um impulso aos que mais podem dar" e gerar riqueza, como empresas e instituições.

"Nós queremos que o Governo da AD possa continuar a trabalhar com o mesmo rumo destes meses todos e assegurando estabilidade", apelou.

"Preparemo-nos para uma grande vitória no próximo domingo", completou.

Antes, a cabeça de lista da AD por Coimbra e ministra da Justiça, Rita Júdice, elogiou o recandidato a primeiro-ministro, afirmando que "já viu o Luís trabalhar".

"Sei que o Luís trabalha bem que sabe pôr a equipa toda a remar para o mesmo lado (...) Sabemos bem o que já custou a este pais ter lideres que hesitam ou se precipitam,", afirmou.

Margarida Balseiro Lopes, cabeça de lista da AD por Leiria e ministra com a pasta da juventude, salientou que a coligação escolheu fechar a campanha com um encontro com mulheres.

"Leonor Beleza, nossa vice-presidente do PSD, é a minha referência. Fez da defesa da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres a sua causa de vida e tornou o caminho da minha geração menos difícil", considerou.

Margarida Balseiro Lopes disse também que PSD e CDS não se fecham ao exterior e têm capacidade de convocar mulheres independentes "com enorme qualidade, caso a da minha colega de Governo Rita Alarcão Júdice".

Na sua intervenção, apontou a persistência de desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres e colocou como prioridade o combate à violência doméstica e a segurança.

Antes, a líder da JP, Catarina Marinho, defendeu que a sua geração não aceita ser adiada e quer construir um futuro com liberdade, acusando depois o PS, que "esteve oito anos a prometer igualdade, mas a agravar desigualdades".

"O PS e o PCP nunca elegeram uma única mulher para liderar. Que autoridade moral têm para falar em igualdade? Não aceito lições de moral. Defendo os valores da democracia cristã, os valores humanistas e não os valores de fachada", declarou, antes de se referir indiretamente ao Chega: "O futuro de ruído e de preconceito também não é o futuro que queremos".

Leia Também: Montenegro pede voto de confiança e afirma que agora é hora de fazer golo

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