PS/Gaia elogia trabalho das contas certas de Eduardo Vítor Rodrigues

O líder do PS/Gaia elogiou hoje o trabalho do presidente da câmara, que anunciou que vai renunciar ao cargo em junho, lembrando o caminho das contas certas e equilíbrio orçamental de Eduardo Vítor Rodrigues desde 2013.

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Lusa
15/05/2025 13:15 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Vila Nova de Gaia

Em comunicado, João Paulo Correia, que é presidente da Comissão Política do PS de Vila Nova de Gaia e candidato socialista a esta autarquia o distrito do Porto nas próximas eleições autárquicas, aponta que, "sob a liderança de Eduardo Vítor Rodrigues", o município percorreu o caminho das contas certas, equilíbrio orçamental e da humanização das políticas municipais".

 

"O município encontrou uma saída limpa para a dívida crónica que limitava a atuação da câmara municipal e das juntas de freguesia", lê-se no texto enviado à agência Lusa minutos depois de Eduardo Vítor Rodrigues ter anunciado, em conferência de imprensa, que vai deixar o cargo em junho após apresentar o relatório de contas consolidadas.

O atual presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia foi condenado a perda de mandato pelo crime de peculato de uso.

Numa decisão conhecida na segunda-feira, o Tribunal Constitucional (TC) confirmou a perda de mandato de Eduardo Vítor Rodrigues (PS), condenado pelo crime de peculato por uso indevido de um carro deste município do distrito do Porto.

A decisão surge na sequência do recurso interposto pelo autarca para o TC, depois de, em outubro de 2024, o Tribunal da Relação do Porto (TRP) ter mantido a condenação de perda de mandato, decidida pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia em novembro de 2023.

Eleito pela primeira vez em 2013, Eduardo Vítor Rodrigues terminaria este ano o terceiro mandato à frente a Câmara de Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), não podendo recandidatar-se. Sucedeu a Luís Filipe Menezes (PSD).

Sem fazer referência ao processo judicial que dita a saída do atual presidente da câmara, João Paulo Correia escreve que "os gaienses não esquecem a bancarrota de 2013, mais ainda quando os seus principais protagonistas e responsáveis (PSD) se atrevem a questionar a herança destes 12 anos", lê-se no texto.

"Em 2013, Vila Nova de Gaia registava a mais elevada taxa de desemprego do país e apresentava indicadores de desenvolvimento humano que remetiam o concelho a uma realidade de estagnação e dependência. Hoje, Gaia é um território atrativo para empresas e investimento, com emprego digno, dinâmica própria e um percurso de desenvolvimento reconhecido dentro e fora do seu concelho", acrescenta.

Para o candidato e presidente do PS de Gaia, o concelho "tem presente e tem futuro".

"E é esse futuro que ambicionamos continuar a construir, com todos e para todos, firmes nos valores humanistas e no compromisso com um modelo de desenvolvimento sustentável que o Partido Socialista continuará a colocar ao serviço dos gaienses", termina.

Antes, João Paulo Correia aponta que Gaia vivia, até à eleição do PS, "um desnorte governativo" com "PSD e CDS a correram atrás de expedientes de antecipação de receita com pesado prejuízo para os gaienses".

"Recorde-se que na altura esteve em causa o pagamento de salários aos trabalhadores do município e a liquidação de dívidas a fornecedores locais, que agoniavam mais de um ano para receber o que lhes era devido. A concessão do estacionamento do centro urbano por mais de 20 anos, o Programa de Ajustamento Financeiro (troika dos municípios), cujas condições passaram por aumentar o IMI, o IMT e o IRS para o máximo legal, a cobrança da taxa das rampas e a entrega de património municipal aos fundos de investimento imobiliário, passando a câmara a pagar rendas avultadas por propriedades que eram suas, foram os expedientes usados pela gestão PSD/CDS até 2013", enumerou.

Num comunicado em que também elogia o trabalho de Eduardo Vítor Rodrigues, o PS/Gaia prossegue as críticas aos anteriores autarcas, apontando que "ninguém fiava à câmara municipal", um "tempo em que câmara municipal pagava milhões de euros de juros de mora pelas dívidas a fornecedores".

"Foi o tempo em que a câmara municipal foi obrigada a indemnizar um proprietário de um terreno em 13 milhões de euros por decisões ilegais. Foi o tempo da extinção obrigatória da empresa municipal Gaianima, por acumulação de prejuízos e má gestão. Esta foi a herança da gestão PSD/CDS", concluiu.

Leia Também: Marina Mendes vai substituir Eduardo Vítor Rodrigues na Câmara de Gaia

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