Montenegro admite "incompreensão" na troika, mas PSD tem "vocação social"

O presidente do PSD admitiu hoje que durante período da "troika" houve incompreensão face à governação do seu partido, então liderado por Passos Coelho, mas contrapôs que a história da sua força política é caracterizada pelo humanismo.

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Lusa
06/05/2025 13:02 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

Luís Montenegro assumiu esta posição em declarações aos jornalistas no final de uma ação de rua em Sintra, em que esteve acompanhado pelos ministros Miguel Pinto Luz e Joaquim Miranda Sarmento, este último também cabeça de lista da AD pelo círculo de Lisboa.

 

Interrogado se está a criticar implicitamente o Governo PSD/CDS de Pedro Passos Coelho, entre 2011 e 2015, quando falou em "reconciliação com os pensionistas" nos seus recentes discursos de campanha para as legislativas do próximo dia 18, o atual primeiro-ministro recusou que pretenda demarcar-se das medidas de austeridade tomadas pelo seu antecessor social-democrata na liderança do executivo nacional.

"Sabemos que na evolução histórica e financeira do país tivemos um período de recuperação, no qual houve alguma incompreensão. Propus-me mostrar que somos um partido com uma grande vocação social, que não esquece aqueles que trabalharam uma vida toda e que olha com grande sentido humanista, personalista, para os que estão numa fase mais adiantada da vida, não os deixando sozinhos", respondeu.

Luís Montenegro afirmou-se mesmo "empenhado e cada vez mais entusiasmado em ter todos os portugueses" com a AD, "no caso concreto dos reformados e pensionistas dando-lhes uma vida preenchida".

Questionado se é contraproducente ter hoje Pedro Passos Coelho no almoço que promove para assinalar os 51 anos do PSD, o líder social-democrata recusou: "Não, é extremamente gratificante ter toda a história, que é uma história grande do PSD".

Na primeira fila da arruada, junto a Luís Montenegro, esteve sempre o candidato da AD a presidente da Câmara de Sintra, Marco Almeida. O CDS-PP esteve representado por Paulo Núncio, Temo Correia e Pedro Morais Soares.

A meio do percurso, junto ao secretário-geral do PSD, Hugo Soares, encontrou o histórico social-democrata e antigo ministro António Capucho, com quem trocou breves palavras de circunstância.

Em relação a contactos com cidadãos, o presidente do PSD cumprimentou e falou com reformados que se encontravam em esplanadas, entrou em lojas e até saiu de uma mercearia com uma laranja na mão.

Na questão dos pensionistas, o primeiro-ministro visou novamente de forma indireta o PS, apontando aqueles "que lançaram dúvidas sobre se o seu Governo iria mesmo baixar o IRS e aumentar as pensões".

"Houve muita gente que quis criar o medo de que nós não seríamos honestos no cumprimento do nosso compromisso. Nós respondemos com atos, com ações, com resultados", sustentou.

Leia Também: Montenegro salienta unidade no partido no dia do 51º aniversário

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