Livre recebe promessas na Afurada de eleitores com "muito medo" do Chega

No Mercado da Afurada, em Gaia, o porta-voz do Livre recebeu promessas de votos para dia 18 de maio porque a direita, nomeadamente o Chega, "mete muito medo" e, por isso, "mais vale votar nos mais pequeninos".

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© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Lusa
03/05/2025 12:46 ‧ há 11 horas por Lusa

Política

Legislativas

"Não vamos fazer voto útil, vamos votar no Livre pela segunda vez porque estou com medo da direita", disse Arminda a Rui Tavares, enquanto tomava café com o marido numa esplanada do mercado.

 

Mais do que "medo da direita", Arminda, que recebeu a concordância do marido, tem "muito medo do Chega", por isso, a aposta vai ser no Livre, depois de anos a votar no PCP.

"Toda a vida votei PCP e fiz duas vezes o voto útil, uma para eleger José Sócrates (PS), de que me arrependi muito, e outra António Costa (PS), mas nas últimas legislativas já votei no Livre", explicou.

O porta-voz do Livre Rui Tavares, numa conversa com o casal que durou cerca de cinco minutos, concordou que mais do que nunca é preciso sensatez e equilíbrio porque "a direita está de uma maneira que acha que não é preciso grandes limites".

Depois de ouvir atentamente Rui Tavares, Arminda aproveitou para confessar que lhe faz muita confusão pessoas de esquerda votarem na direita o que, na opinião do porta-voz do Livre, se deve ao facto de a esquerda falar menos de liberdade.

Na mesa ao lado, e rodeado de três amigos, Pedro pediu a Rui Tavares para que faça pressão para que o país "não caía naquela ditadura".

Dizendo que vai votar pela primeira vez no Livre, Pedro justificou a sua escolha afirmando que mais vale "votar nos pequeninos" para mostrarem o que valem do que nos grandes que é "sempre a mesma coisa".

"Esperamos aumentar o número de deputados pelo Porto e o seu voto é importante para isso", comentou o porta-voz do Livre.

Já a caminho das bancas das frutas e dos legumes, um homem que estava a passear o cão fez questão de o abordar para lhe confidenciar que "tem especial gosto em vê-lo discutir política".

Já no meio do mercado, Rui Tavares foi abordado por um vendedor de legumes que lhe pedia mais atenção ao setor, criticando as opções deste Governo.

E, na resposta, o porta-voz do Livre pediu-lhe que, se não quer Luís Montenegro "no filme de Portugal" tem de escolher que alternativa quer, ressalvando que o Livre está pronto para assumir responsabilidades.

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