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Europeias. Marta Temido concorda com denúncia de casos de desinformação

A cabeça de lista do PS às eleições europeias concordou hoje, em Leiria, com a iniciativa da Comissão Nacional de Eleições (CNE) em disponibilizar um número para denunciar casos de "desinformação ou publicidade indevida".

Europeias. Marta Temido concorda com denúncia de casos de desinformação
Notícias ao Minuto

21:19 - 25/05/24 por Lusa

Política Eleições Europeias

essencial tudo aquilo que possa contribui para esclarecermos, para serem no fundo fontes credíveis, onde as pessoas se possam informar, porque às vezes não é fácil", afirmou Marta Temido, durante a visita à Feira de Leiria.

A candidata socialista salientou que, por vezes, "um diz uma coisa, outro diz outra, mesmo às vezes no discurso político, que é muito corrido e muito 'stressado', é difícil perceber quem é que tem razão e, portanto, isso é muito importante para o apuramento de factos", destacou.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem um número de WhatsApp para os cidadãos denunciarem casos de "desinformação ou publicidade indevida" durante a campanha eleitoral para as europeias de 9 de junho.

Sobre o desafio do sociólogo e especialista em comunicação Gustavo Cardoso, que considerou à Lusa que os partidos políticos deviam fazer uma espécie de "código ético" sobre a desinformação, para prevenir a sua difusão pelos seus militantes em período eleitoral, Marta Temido disse ser uma "mensagem muito importante".

"Vivemos num tempo em que temos muita dificuldade em distinguir aquilo que são factos daquilo que às vezes são factoides. São construções artificiais que procuram mascarar a realidade para levar as pessoas a fazer uma interpretação, que não é correta sobre aquilo que se passou. É um aspeto muito preocupante", afirmou.

Segundo Marta Temido, "nem sempre com a vida corrida" do dia-a-dia "é possível compreender aquilo que são as coisas como elas aconteceram".

"A comunicação social aí tem um papel muito importante e é um apelo [código ético] para os políticos, mas também para a comunicação social e para as pessoas que também têm de fazer um esforço por se informar, estar mais atentas e não achar que tudo o que leem nas notícias é realidade", rematou.

O professor, que coordena o MediaLab, um instituto de estudo de ciências da comunicação integrado no ISCTE, explica que este "código ético" podia ser um "convite da sociedade portuguesa aos partidos" para que estes "fizessem a pedagogia da não utilização de desinformação nas suas práticas perante os seus próprios militantes e os seus simpatizantes".

O apelo de Gustavo Cardoso surge no contexto de um trabalho de parceria com a CNE para o período da campanha para as eleições europeias e a que a Lusa se associou, com o objetivo de detetar e prevenir eventuais notícias falsas neste período.

Leia Também: Europeias. 'Fake news' podem ser denunciadas para WhatsApp da CNE

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