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Madeira. PTP quer voltar ao parlamento e insistir no combate à corrupção

A cabeça de lista do PTP às eleições antecipadas de 26 de maio na Madeira, Raquel Coelho, disse hoje que o partido tem a expectativa de recuperar a representação parlamentar e assegurou que vai insistir no combate à corrupção.

Madeira. PTP quer voltar ao parlamento e insistir no combate à corrupção
Notícias ao Minuto

18:57 - 12/04/24 por Lusa

Política Eleições/Madeira

"Mais do que nunca faz falta as vozes do Partido Trabalhista Português na Assembleia Legislativa da Madeira, ter voz para denunciar a corrupção, para defender o Orçamento regional, impedir que os grandes negócios ruinosos sejam concretizados", afirmou Raquel Coelho.

Raquel Coelho falava aos jornalistas após a entrega da lista de candidatos do PTP às eleições regionais antecipadas -- 47 efetivos e 47 suplentes -- no Tribunal Judicial da Comarca da Madeira, no Funchal.

"É preciso quem bata o pé, é preciso quem fiscalize, é preciso que os nossos governantes tenham medo da denúncia, da fiscalização dos deputados", salientou.

Os cinco primeiros lugares são ocupados ainda por Gil Canha, José Manuel Coelho, Dionísio Andrade e Quintino Costa, atual líder do partido na região.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento da Madeira e convocou eleições antecipadas para 26 de maio na sequência da crise política motivada pelo processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago.

O Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN, está em gestão desde o início de fevereiro.

O presidente do executivo, o social-democrata Miguel Albuquerque, pediu a demissão do cargo depois de ser constituído arguido no âmbito naquele processo e de o PAN lhe ter retirado a confiança política, mas encabeça novamente a lista do PSD.

"Nós não queremos nenhum Isaltino Morais a governar a Região Autónoma da Madeira, nós não queremos esse tipo de exemplos para a Região Autónoma da Madeira, nós queremos mais e melhor", disse Raquel Coelho, referindo-se ao caso do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, que cumpriu pena entre 2013 e 2014 por crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A cabeça de lista do PTP sublinhou o "papel fundamental" do partido no combate à corrupção na Madeira, afirmando que o atual processo movido pelo Ministério Público "é apenas a ponta do icebergue" e que "há muito mais trabalho para fazer, para denunciar, para fiscalizar, para protestar".

"Apelo aos madeirenses e porto-santenses que não se deixem levar por determinadas candidaturas que fazem como bandeira a anticorrupção, mas na prática não denunciaram um caso de corrupção, não mencionaram uma pessoa, um negócio [suspeito], não apresentaram uma proposta na Assembleia Legislativa da Madeira de combate à corrupção, ao contrário de nós quando lá estivemos [entre 2011 e 2019]", disse.

Raquel Coelho assegurou que a lista do PTP é composta por pessoas com "folha de serviço e provas dadas no combate à corrupção", destacando o número dois, Gil Canha, um dos responsáveis pelas denúncias junto do Ministério Público que motivou o atual processo de investigação, e o número três, José Manuel Coelho, que classificou como "uma das vozes mais contestatárias no parlamento regional a denunciar a corrupção".

Nas eleições legislativas regionais de 24 de setembro de 2023, o PTP obteve 1.369 votos (1,01%).

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