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Quanto tempo pode durar impasse na AR? Bem, é um processo "sem limite"

Após uma terça-feira de votações (sem sucesso) para escolher o novo Presidente da Assembleia da República, há um novo 'round' marcado para as 12h00 desta quarta-feira.

Quanto tempo pode durar impasse na AR? Bem, é um processo "sem limite"
Notícias ao Minuto

10:09 - 27/03/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Assembleia da República

Os deputados voltam hoje a reunir-se em plenário às 12h00 para tentar eleger, pela quarta vez, o presidente da Assembleia da República, depois das três tentativas falhadas na terça-feira.

Depois do falhanço inesperado de ontem, fica a questão: por quanto tempo se pode o impasse arrastar? 

Bem, tecnicamente, e segundo declarações do antigo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues à CNN, se nenhum dos candidatos for eleito na segunda eleição "todo o processo se volta a abrir".

Ou seja, é um processo "sem limite" até que seja escolhido o novo presidente da Assembleia da República, sendo que certo é que "ninguém pode ser presidente da Assembleia da República com menos de 116 votos".

A cronologia de uma eleição falhada

A primeira eleição do presidente do parlamento, feita por voto secreto, começou pelas 15h00 desta segunda-feira, apenas com o deputado social-democrata José Pedro Aguiar-Branco como candidato.

Pelas 17h00, era anunciado o primeiro falhanço desta eleição para presidente da Assembleia da República, já que o antigo ministro da Defesa obteve 89 votos a favor, 134 brancos e sete nulos.

Cerca de uma hora depois o PSD retirou a candidatura, mas pelas 19h00 o antigo ministro da Defesa voltou a reapresentá-la.

Pela mesma hora, o PS decidia avançar com a candidatura de Francisco Assis e o Chega de Manuela Tender.

Na primeira volta, o socialista vence por uma margem curta (90 contra 88 de Aguiar-Branco) e a deputada do Chega ficaria pelo caminho com 49 votos. 

À segunda volta - terceira tentativa de eleição -, repete-se novo falhanço, com resultados muito semelhantes: 90 votos para Assis e 88 para Aguiar-Branco, sem que nenhum conseguisse a necessária maioria de votos favoráveis.

Leia Também: À quarta é de vez? AR 'sem rei nem roque' (mas hoje há nova votação)

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