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Números da economia são "positivos", mas "insuficientes"

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) afirmou hoje que o crescimento da economia de 2,3% em 2023 é positivo, mas insuficiente, alegando ser necessário uma economia a crescer muito mais para "gerar muitas mais oportunidades".

Números da economia são "positivos", mas "insuficientes"
Notícias ao Minuto

13:21 - 29/02/24 por Lusa

Política Rui Rocha

"São números positivos, mas insuficientes. Nós não negamos quando eles são positivos, não negamos isso. O que nós estamos a dizer é que estamos em limiares muito baixos ainda. Temos de ter uma economia a crescer muito mais, a gerar muitas mais oportunidades para que aquilo que temos como objetivo dos 1.500 euros líquidos de salário médio em Portugal até 2028 seja possível. É preciso a economia crescer a sério", disse Rui Rocha no arranque de mais um dia de campanha eleitoral para as eleições antecipadas de março.

No final de uma reunião na Navigator, em Setúbal, fechada aos jornalistas, o dirigente liberal assumiu que esse crescimento não é mau, mas é alcançado dentro de "um caminho muito pouco ambicioso, modesto e que não transformará o país, o nível e a qualidade de vida dos portugueses".

Rui Rocha reagia assim ao facto de a economia portuguesa ter crescido 2,3% no ano passado e 2,2% no quarto trimestre em termos homólogos, segundo divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmando os dados da estimativa rápida do final de janeiro.

Já em cadeia (face ao trimestre anterior), o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,8% no último trimestre de 2023, escapando à recessão técnica.

Na opinião do líder da IL, o que é necessário é ambição adicional para que esse caminho pouco ambicioso e modesto se transforme num caminho de crescimento a sério.

E acrescentou: "Aquilo que nós temos neste momento não permite olharmos para o país com esse potencial de crescimento".

Questionado sobre se a IL tivesse no Governo conseguiria resultados melhores, Rui Rocha foi perentório em dizer não ter qualquer dúvida.

"Não tenho qualquer dúvida disso porque nós temos uma justiça que não funciona e nós temos uma proposta concreta para que a justiça administrativa funcione muito mais rapidamente, o que é muito importante para as empresas, nós temos propostas concretas para que o licenciamento das atividades económicas seja muito mais rápido e isso traz mais investimento, e nós temos uma proposta concreta, com grande ambição de descida, nomeadamente do IRC e de eliminação de tachas e tachinhas como as contribuições autónomas, como as derramas estaduais que trarão, seguramente, capacidade às empresas portuguesas de crescer", reforçou.

Leia Também: Rui Rocha diz que só com a IL é possível "mais dinheiro nos bolsos"

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