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Livre defende apoio à Ucrânia e pede comunidade de defesa europeia

O porta-voz do Livre Rui Tavares afirmou hoje que a Ucrânia "tem de ser apoiada" para vencer a guerra com a Rússia e defendeu a criação de uma comunidade de defesa europeia, que faça investimentos comuns naquela área.

Livre defende apoio à Ucrânia e pede comunidade de defesa europeia
Notícias ao Minuto

19:37 - 27/02/24 por Lusa

Política Rui Tavares

Em declarações aos jornalistas em Braga, a propósito das declarações do Presidente francês sobre a eventual presença futura de tropas terrestres na Ucrânia, Rui Tavares defendeu que deve haver um comissário europeu da Defesa na próxima Comissão Europeia.

"Tudo isto junto pode afastar de nós esse espetro de uma guerra na Europa, para onde serão enviados jovens europeus. É isso que nós queremos evitar e é por isso que a Ucrânia tem de ser apoiada", reiterou.

Para Rui Tavares, a União Europeia "é uma boa central de compras", podendo "comprar mais barato por atacado para distribuir pelos países".

"Isso na indústria da defesa também é muito importante", referiu.

Disse que ajudar a Ucrânia a vencer "é uma maneira de parar Putin longe da União Europeia".

"E, portanto, é a melhor forma de não termos que nos colocar no futuro essas questões muito difíceis e muito dolorosas de uma guerra em solo europeu que precisasse de exércitos europeus", acrescentou.

O porta-voz do Livre disse ainda que ajudar a Ucrânia a ganhar esta guerra é também "um ato de solidariedade", porque aquele país "merece ter a sua integridade territorial e a sua soberania respeitadas".

"E países como Portugal, países médios e pequenos da Europa, sabem que se não nos unirmos para fazer respeitar esses valores, então as superpotências fazem o que quiserem com o território e a soberania dos outros países", alertou.

No final de uma reunião de líderes europeus em Paris, na segunda-feira, o presidente francês não excluiu a presença futura de tropas terrestres na Ucrânia.

"Não existe hoje um consenso sobre o envio de tropas para o terreno de uma forma oficial, aceite e aprovada. Mas, em termos dinâmicos, nada deve ser excluído", afirmou Emmanuel Macron.

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