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IL fora de Aliança Democrática é "erro infantil", diz Álvaro Beleza

Socialista considera que o PS deve apresentar-se como "um garante da estabilidade e continuação do crescimento".

IL fora de Aliança Democrática é "erro infantil", diz Álvaro Beleza
Notícias ao Minuto

15:59 - 24/12/23 por Notícias ao Minuto

Política IL

O comentador político e dirigente do Partido Socialista (PS) Álvaro Beleza disse que a Iniciativa Liberal (IL) "comete um erro e é infantil" ao não entrar na coligação pré-eleitoral entre Partido Social-Democrata (PSD) e CDS-PP, sob o nome da Aliança Democrática (AD).

Isto porque "a IL também tem grandes deputados, como o Carlos Guimarães Pinto, e podem ser 'ensanduichados' entre o voto útil na AD da Direita e o Chega", disse Beleza na CNN Portugal.

"Faz falta a Portugal liberais do Centro, que são liberais nos costumes, liberais na Economia, da tradição liberal europeia. Não havia esse partido, com esse nome. Acho que faz falta. Há uma Direita liberal que é bom que seja representada por liberais assumidos, que não sejam disfarçados", defendeu.

Álvaro Beleza argumentou ainda que "os partidos também têm de ter caráter" e, portanto, "fica bem ao PSD salvar o CDS e fazer uma coligação", recordando, aliás, que os centristas têm "muitos dos bons quadros da Direita portuguesa".

Mais, Álvaro Beleza fez questão de recordar que o próprio PS já governou em coligação com o CDS, nos tempos idos de Mário Soares e de Diogo Freitas do Amaral. "Acho que fica bem ao PS ser grato com o CDS, com quem já fez coligações no passado, com sucesso", reiterou.

Por outro lado, o comentador considerou que "o Chega está aflito, e com razão, porque isto vai pôr o PSD e a AD num centro-direita moderado", até porque "passa a ter à sua Direita o populismo radical de Dreita", o que "vai objetivamente beneficiar o PSD e a Direita democrática portuguesa".

Beleza aproveitou também para refletir que a aliança entre PSD e CDS-PP faz sentido, também, ao "fazer contas de matemática". "Há círculos eleitorais onde, com o método de Hondt, juntando-se, têm mais hipótese de ter deputados", disse.

"É a vida mais difícil para o PS? É, mas tem que ser. A vida política é feita disto e o PS tem que ir para as eleições sem medo e fazendo campanha pela positiva. Temos que ser moderados, não é só na substância das políticas, é também no estilo, é ser educados, respeitar o adversário, saber ouvir os outros, saber ceder quando é preciso", concluiu.

Leia Também: Aliança é "alternativa estável e credível" após "anos de governação má"

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