"O partido RIR esteve hoje junto das instalações da Banda Distrital do Funchal (Os Guerrilhas), banda filarmónica com 152 anos, para apelar ao Governo Regional (PSD/CDS) o apoio a estas instituições, nomeadamente bandas filarmónicas, grupos folclóricos, corais, de dança e de cantares da região", disse o candidato à agência Lusa.
Roberto Vieira sustentou que "a aposta na cultura madeirense fica muito aquém daquilo que deveria ser feito".
O cabeça de lista salientou que "estes grupos, estas instituições e associações existem uma vez que as pessoas têm muita boa vontade e amor à camisola", senão "já tinham fechado as portas".
"Por isso, se nós elegermos um deputado na Assembleia Regional iremos propor um reforço nestes apoios porque também são estas instituições que tiram as crianças, os adolescentes e jovens muitas vezes dos maus caminhos, estão ali ocupados numa vida sã", argumentou.
Roberto Vieira salientou que estas instituições contribuem para estes jovens terem "um futuro melhor e estarem afastados de alguns perigos, hoje ainda mais com a liberalização das drogas".
"Nós, viemos aqui a esta instituição pela idade que tem, 152 anos, mas nesta instituição fazemos o apelo para que o apoio chegue a todas as outras instituições que trabalham com a cultura, pela cultura", declarou.
O Reagir, Incluir e Reciclar (RIR) apresenta pela segunda vez uma candidatura numas eleições regionais na Madeira, repetindo como cabeça de lista Roberto Vieira, que já foi deputado no parlamento insular pelo MPT.
O partido concorreu pela primeira vez a eleições regionais no anterior sufrágio, em 2019, mas não alcançou votos suficientes para eleger deputados.
Às legislativas da Madeira concorrem 13 candidaturas, que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.
PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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