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Caso Galamba. "Alguém já se demitiu, como suposto numa República?"

O líder centrista pede que sejam assumidas "responsabilidades políticas" na sequência da polémica protagonizada pelo ministro das Infraestruturas.

Caso Galamba. "Alguém já se demitiu, como suposto numa República?"
Notícias ao Minuto

18:36 - 08/05/23 por Ema Gil Pires

Política CDS

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, criticou esta segunda-feira a posição assumida pelo Governo na sequência da mais recente crise política, defendendo que deveriam ter sido assumidas certas "responsabilidades políticas".

"Alguém já assumiu responsabilidades políticas e se demitiu, como suposto numa República que não seja das bananas?", pode ler-se numa publicação na rede social Twitter.

A declaração do líder centrista surge na mais recente polémica a pender sobre o Governo - e, mais concretamente, sobre o ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o seu ex-adjunto, Frederico Pinheiro.

Sobre este caso, Nuno Melo criticou ainda a "intervenção do SIS (Serviço de Informações e Segurança) onde a PJ (Polícia Judiciária) deveria e poderia ter agido", argumentando que tal "viola a lei (...), a Constituição e o Estado de direito".

As declarações de Nuno Melo surgem após o primeiro-ministro, António Costa, ter recusado o pedido de demissão de João Galamba - contrariando, até, a assumida posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que acreditava que o ministro visado com a polémica não tinha condições para se manter no cargo.

Em causa está um caso que se foi adensando com a exoneração de Frederico Pinheiro, que acusou João Galamba de "querer mentir" à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à gestão da TAP sobre a existência de notas de uma reunião entre membros do Governo, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista (GPPS) e a ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, prévia à audição da mesma no Parlamento.

Sobre Frederico Pinheiro pendem ainda denúncias pela alegada prática dos crimes de violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, na sequência da demissão, tendo o Serviço de Informações e Segurança (SIS) recebido ordens para recuperar o dispositivo.

Leia Também: "Manter o atual quadro político perpetua um Governo diminuído", diz CDS

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