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"Quero assumir a responsabilidade política por este resultado"

No discurso após terem sido conhecidos esta noite os primeiros resultados eleitorais nas europeias, Pedro Passos Coelho assumiu a responsabilidade política pelo resultado alcançado pela Aliança Portugal, destacando o bom desempenho dos candidatos do PSD e CDS e a euforia, que considerou desmedida do Partido Socialista, face aos resultados deste escrutínio.

"Quero assumir a responsabilidade política por este resultado"
Notícias ao Minuto

22:18 - 25/05/14 por Anabela de Sousa Dantas

Política Pedro Passos Coelho

"A Aliança Portugal ficou aquém das suas expectativas e eu quero, na parte que me toca, assumir a responsabilidade política por estes resultados", afirmou Pedro Passos Coelho nas primeiras declarações depois de se conhecerem os resultados eleitorais.

"Quero felicitar Paulo Rangel, pela parte do PSD, e Nuno Melo, pela parte do CDS-PP, que fizeram uma grande campanha e honraram-nos muito nessas eleições", adiantou.

“Quero em todo o caso dizer que nem a derrota da Aliança Portugal foi tão grande como se disse, nem a vitória do PS foi tão folgada como anunciado”, ressalvou.

O líder social-democrata felicitou todos os eurodeputados que foram eleitos, "independentemente das suas filiações partidárias", desejando que "possam defender Portugal e o espírito europeu em Bruxelas".

"Quero felicitar todos os portugueses que entenderam que era importante ir votar. Infelizmente foi uma minoria que entendeu que se deveria associar a esta eleição para o Parlamento Europeu. (...) Nesta fase teria sido importante que o país tivesse tido uma mobilização maior para estas eleições", continuou.

O primeiro-ministro terminou denotando que “estas eleições eram para o Parlamento Europeu” e que a sua missão “é levar até às próximas eleições legislativas o Governo que lidero” e “devolver aos portugueses as expetativas legítimas que eles têm para o futuro”.

Noutro ponto, Pedro Passos Coelho desvalorizou o anúncio feito por Jerónimo de Sousa de que o seu partido, o PCP, vai apresentar no Parlamento uma moção de censura ao Governo, considerando o líder do Executivo que esta "é uma prática que se vem banalizando", preferindo salientar que PSD e CDS-PP têm maioria absoluta no parlamento.

"Cá aguardaremos pela dita moção de censura", concluiu.

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