Bloco de Esquerda elege nova Comissão Coordenadora Distrital de Leiria

O Bloco de Esquerda anunciou hoje a nova Comissão Coordenadora Distrital de Leiria (CCDL) do Bloco de Esquerda, cujo primeiro subscritor da moção vencedora é Ricardo Vicente, ex-deputado na Assembleia da República.

Catarina Martins ; Campanha ; BE ; Bloco de Esquerda ; Legislativas

© Nuno Cruz/NurPhoto via Getty Images

Lusa
07/03/2023 20:50 ‧ 07/03/2023 por Lusa

Política

Bloco de Esquerda

Numa nota de imprensa, o Bloco de Esquerda (BE) adiantou que o ato eleitoral que apresentou a sufrágio a lista A, intitulada "Juntar forças em tempos de emergência climática e social", recolheu 93% dos votos expressos, elegendo os seus 12 membros efetivos, no dia 25 de fevereiro.

A moção e respetiva lista de candidatos para o mandato 2023-2025 propõe-se "dar continuidade ao trabalho político desenvolvido no distrito ao longo dos últimos anos e a contribuir para, face à atualidade, adaptar as formas de ação política e de articulação entre núcleos e comissões coordenadoras concelhias e entre estas e a CCDL".

"Os últimos dois anos foram especialmente difíceis para o Bloco de Esquerda no distrito de Leiria, como no país. A pandemia levantou dificuldades extraordinárias que restringiram em muito a nossa ação política e afetaram fortemente a vida económica e social da população, o que condicionou globalmente a luta social", referiu o BE.

A nova Coordenadora Distrital passa a ser constituída por Ricardo Vicente (Caldas da Rainha), Lina Oliveira (Pombal), Frederico de Moura Portugal (Leiria), Telma Ferreira (Nazaré), Carlos Ubaldo (Caldas da Rainha), Telma Gaspar (Marinha Grande), António Maximiano (Alcobaça), Maria Manuela Pereira (Leiria), António Moniz (Peniche), Célia Cavalheiro (Pombal), Nuno Machado (Marinha Grande) e Rita Gageiro (Leiria).

Na moção, o BE lamentou os maus resultados das últimas eleições e salientou o voto contra o Orçamento do Estado de 2022.

"O PS fez do voto do Bloco e do chumbo do Orçamento a sua principal bandeira de campanha eleitoral, com apelo claro à maioria absoluta".

"O discurso da necessária estabilidade captou muitos votos à esquerda e sabíamos de antemão que esse risco seria elevado. Não conseguimos travar a deslocação de votos, mas mantivemos a nossa coerência e hoje estamos de cabeça levantada, certamente já com mais base de apoio social para lutar pelas bandeiras que mantivemos erguidas".

Apontando críticas ao desempenho de um Governo que "parece moribundo e que já perdeu a conta ao número de ministros e secretários de Estado que foram substituídos", o BE realçou que "não há sinais de que esteja para cair, pois afinal estão a fazer a política da direita".

Para o BE, "no distrito de Leiria há muitas vítimas da política do PS e dos governos de António Costa".

"Há causas que levam muitos anos com mais recuos do que avanços em todos os concelhos. Desde a reconstrução de territórios ardidos em 2017 à despoluição da Bacia Hidrográfica do Rio Lis, da requalificação da Linha do Oeste à construção do novo hospital para o Centro Hospitalar do Oeste".

O trabalho militante que assumem "é fundamental para que estes problemas se resolvam efetivamente, através da denúncia, do confronto com o Governo e com o poder local, mas também da construção de propostas e da mobilização popular".

A moção vencedora garante que a nova CCDL deverá iniciar o seu mandato promovendo assembleias concelhias em todos os concelhos "onde não há Comissão Coordenadora Concelhia eleita e onde o número de aderentes o justificar".

Leia Também: Bloco de Esquerda quer "sobressalto" cívico em prol da habitação

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