Benavente questiona Governo sobre Companhia das Lezírias
A Câmara de Benavente questionou os Ministérios das Finanças e da Agricultura sobre a decisão de avançar em 2015 com concessões turísticas na Companhia das Lezírias e na Coudelaria de Alter, prevista do Documento de Estratégia Orçamental (DEO).
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Política DEO
"Enviámos esta semana ofícios às senhoras ministras das Finanças e da Agricultura questionando o alcance dessas concessões", disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Benavente.
Carlos Coutinho disse que "é preciso clarificar" que tipo de concessões pretende o Estado lançar, tendo em conta "tudo o que a Companhia das Lezírias representa e significa" e a convicção de que "não pode deixar de estar sob gestão pública".
A possibilidade de lançamento de concessões do Oceanário de Lisboa e de concessões turísticas relativas à Companhia da Lezírias e à Coudelaria de Alter, previstas no DEO para encaixar um valor de 41 milhões de euros, foi igualmente apontada esta semana pela associação ambientalista Quercus.
"A Quercus considera preocupante a abertura da Companhia das Lezírias -- a maior exploração agropecuária e florestal do país -- a concessões turísticas e grupos económicos privados, considerando que esta e os terrenos sob sua gestão, devem permanecer na esfera do Estado, em termos que lhe permitam assegurar e garantir a prossecução do interesse público e a defesa dos valores naturais e patrimoniais que alberga", afirma um comunicado da associação.
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