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PCP reclama mais "investimento" e maior "autonomia" da CP

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu hoje, no Entroncamento, mais investimento e maior autonomia de gestão na CP para aumentar a produção nacional e a reparação de comboios.

PCP reclama mais "investimento" e maior "autonomia" da CP
Notícias ao Minuto

12:44 - 06/03/23 por Lusa

Política Paulo Raimundo

No final de uma visita às oficinas de reparação da CP, no Entroncamento, no distrito de Santarém, o dirigente comunista considerou que "é possível aumentar a produção nacional, aumentar a reparação de comboios, aumentar este setor estratégico do setor ferroviário", para o qual existem "capacidades, profissionais e disponibilidade para trabalhar".

Numa jornada de contacto com os trabalhadores, no âmbito da Ação Nacional do PCP "Mais Força aos Trabalhadores", Paulo Raimundo explicou que tal "é possível com um investimento que não existe, mas que é preciso continuar a existir", considerando ser "preciso investimento" e também " autonomia de gestão desta empresa" para dar resposta às questões que se colocam ao setor.

No entender do secretário-geral dos comunistas "tem-se falado muito no Plano Ferroviário [Nacional], mas pouco nos comboios e nos trabalhadores ferroviários, que merecem respeito, merecem mais condições de trabalho e merecem aquilo que faz pagar as contas, que é melhores salários".

"Não é possível falar no sucesso do Plano Ferroviário Nacional sem deixar de falar, exatamente, daqueles que põem isto tudo a circular, que são os trabalhadores", afirmou.

No final do encontro com os trabalhadores Paulo Raimundo criticou o facto de o país ter perdido "anos e anos no desmantelamento de uma empresa que tinha todas as condições para responder às necessidades do país" e vincou necessidade de "rapidamente recuperar esse tempo perdido e dotar a CP das todas as condições, incluindo financeiras" para que a empresa cumpra o papel que "só uma empresa pública pode cumprir".

Convicto de que as oficinas têm condições para "reparar e até construir" composições, o líder do PCP, reafirmou a necessidade de melhorar as situação dos trabalhadores que se queixam "do problema transversal [a todo o país]: os salários", ao qual "o Governo tem que responder", quer por se tratar de reivindicações "justas" quer pelo imperativo de dar resposta "às necessidades dos utentes".

Para Paulo Raimundo, o executivo socialista "tem tido uma opção sobre várias questões que é de tentar ver se passa entre os intervalos da chuva e tentar arrastar o máximo os processos". Porém, quer no caso da CP quer "de outros setores que estão justamente em luta, vai ter que responder", acrescentou.

Questionado pelos jornalistas, à margem da visita às oficinas, o líder do PCP reafirmou ainda que o novo pacote legislativo sobre a questão da habitação "não ataca o problema fundamental" do aumento das rendas.

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