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PCP reivindica melhores condições e salários para mineiros da Panasqueira

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, reivindicou hoje melhores condições e salários para os mineiros da Panasqueira e defendeu que o país deve procurar aumentar a sua capacidade produtiva em vários setores.

PCP reivindica melhores condições e salários para mineiros da Panasqueira
Notícias ao Minuto

18:12 - 28/02/23 por Lusa

Política Panasqueira

"Melhores condições de trabalho e melhores salários para todos os trabalhadores e, em particular, para os mineiros, que esta gente tem uma vida carregada, muito sofrida e muito dura", disse.

O dirigente comunista falava nas Minas da Panasqueira, na localidade da Barroca Grande, concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, onde hoje o PCP realizou a ação nacional "Mais Força aos Trabalhadores".

Após um contacto com alguns mineiros, Paulo Raimundo lembrou que estes trabalhadores têm um histórico de luta, defendendo que atualmente as reivindicações destes se colocam com mais força, em virtude dos problemas criados pela inflação.

Nas declarações aos jornalistas, o secretário-geral do PCP destacou que o trabalho nas minas é "muito duro" e frisou que os trabalhadores merecem respeito, dignidade e, acima de tudo, melhores salários que lhes permitam pagar as contas.

Por outro lado, defendeu que o país tem condições, meios e recursos para aumentar a sua capacidade produtiva e para diminuir a sua dependência do exterior em determinados setores.

Questionado sobre o caso concreto das Minas da Panasqueira, cuja atividade está centrada essencialmente na extração de volfrâmio, lembrou que a produção é toda para exportação e defendeu que a questão de fundo passa por procurar soluções nacionais que permitam que os recursos ali extraídos também possam ser transformados em território nacional, de modo a ganharem valor.

Paulo Raimundo disse que a ação de hoje se insere na luta do PCP pela valorização dos trabalhadores, dos seus direitos e das suas condições de trabalho e sublinhou que país precisa de enfrentar o "problema da injustiça e da desigualdade", que fica patente nas disparidades entre os salários dos trabalhadores que são "comidos pela inflação" e os grandes grupos económicos que registam 11 milhões de euros de lucros por dia.

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