No dia em que passa um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia, Catarina Martins recorreu à rede social Twitter para assinalar "um ano de guerra, um ano de barbárie".
"A urgência é travar a Rússia, garantir o direito do povo ucraniano ao seu país, salvar vidas, construir a paz", apelou.
Para a líder do BE esta não poder ser uma "paz podre" nem "uma paz de submissão", mas sim "uma solução de Paz que garanta aos povos tranquilidade e segurança".
Esta manhã também o primeiro-ministro, António Costa, assinalou a passagem de um ano sobre o conflito na Ucrânia, considerando que a Rússia desencadeou "uma guerra bárbara e cruel", e enalteceu a coragem e determinação do povo ucraniano.
Um ano de guerra, um ano de barbárie. A urgência é travar a Rússia, garantir o direito do povo ucraniano ao seu país, salvar vidas, construir a paz. Não uma paz podre, não uma paz de submissão, mas uma solução de Paz que garanta aos povos tranquilidade e segurança.#Ucrania
— Catarina Martins (@catarina_mart) February 24, 2023
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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