"Educação sexual é essencial no combate, prevenção e denúncia"
A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua recorreu ao Twitter, esta segunda-feira, para condenar e alertar para o número de abusos na Igreja divulgados pelo relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica.

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Política Joana Mortágua
A deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua recorreu ao Twitter, esta segunda-feira, para destacar a importância da educação sexual "no combate, na prevenção e na denúncia de abusos sexuais sobre menores".
A frase repete-se por três vezes seguidas, em jeito de reforço e condenação ao número de abusos na Igreja divulgados pelo relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica.
"A educação sexual é essencial no combate, na prevenção e na denúncia de abusos sexuais sobre menores. A educação sexual é essencial no combate, na prevenção e na denúncia de abusos sexuais sobre menores. A educação sexual é essencial no combate, na prevenção e na denúncia...", lê-se na nota.
A educação sexual é essencial no combate, na prevenção e na denúncia de abusos sexuais sobre menores. A educação sexual é essencial no combate, na prevenção e na denúncia de abusos sexuais sobre menores. A educação sexual é essencial no combate, na prevenção e na denúncia ...
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) February 13, 2023
Anteriormente, pela voz de José Manuel Pureza, também do Bloco, o número de casos de abusos na Igreja enunciados pelo documento foram denominados de 'estrutura de pecado'.
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica recebeu 512 testemunhos validados relativos a 4.815 vítimas desde que iniciou funções em janeiro de 2022, anunciou, esta segunda-feira, o coordenador Pedro Strecht.
Os casos de abusos sexuais revelados ao longo de 2022 abalaram a Igreja e a própria sociedade portuguesa, à imagem do que tinha ocorrido com iniciativas similares em outros países, com alegados casos de encobrimento pela hierarquia religiosa a motivarem pedidos de desculpa, num ano em que a Igreja se vê agora envolvida também em controvérsia, com a organização da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa
Esta comissão enviou para o Ministério Público 25 casos de entre os 512 testemunhos validados recebidos ao longo do ano.
Para 3 de março foi já convocada uma assembleia plenária extraordinária da Conferência Episcopal para analisar o documento.
Leia Também: "Ele apalpava-me todo". O relato das vítimas de abusos sexuais na Igreja
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