O deputado do Partido Socialista, Carlos Pereira, frisou que o primeiro-ministro António Costa "explicou que as escolhas que fez tinham a ver com a necessidade de manter as políticas que tem vindo a seguir".
O socialista, que esteve na segunda-feira, na CNN Portugal, denotou ainda que Costa, com estas decisões, planeia ainda "poder acelerar aquilo que são processos fundamentais em setores determinantes, que é o caso das Infraestruturas e a Habitação".
"As ferrovias e as rodovias são temas que precisam, de facto, de ser acelerados", denotou Carlos Pereira, acrescentando que as opções se prendem à escolha de "pessoas com experiência governamental e que estavam familiarizados com processos públicos essenciais nesta matéria".
Na pasta da Habitação, o deputado lembra que há um orçamentos de 2.800 milhões de euros, "o que é muito dinheiro para ser usado e executado, e é preciso acelerar sob pena de se poder perder esse dinheiro".
"São dois ministérios com muitos meios financeiros e que precisam de facto dessa experiência", concluiu.
Os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves foram escolhidos por António Costa para as funções de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, respetivamente, segundo uma nota publicada no site da Presidência da República na segunda-feira.
Com esta opção, aceite pelo Presidente da República, o líder do executivo separa as pastas das Infraestruturas e da Habitação, áreas que até agora foram acumuladas pelo ex-ministro Pedro Nuno Santos.
Neste XXIII Governo Constitucional, João Galamba tem desempenhado as funções de secretário de Estado do Ambiente e da Energia, enquanto Marina Gonçalves tem exercido o cargo de secretária de Estado da Habitação.
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