"Não há dinheiro" para "dar mão a famílias", mas há para "injetar na TAP"

Líder do PAN critica mais uma injeção de capital na TAP, "empresa que paga indemnizações de 500 mil euros".

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Carmen Guilherme
27/12/2022 18:58 ‧ 27/12/2022 por Carmen Guilherme

Política

PAN

A líder do PAN, Inês Sousa Real, já reagiu, entre críticas, ao facto de o Governo ter aprovado mais um aumento de capital da TAP, no valor de 980 milhões de euros, não esquecendo a polémica que envolve a secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, e a indemnização de 500 mil euros que terá recebido da companhia aérea. 

Através do Twitter, a também deputada aproveitou o facto de Espanha ter anunciado hoje a eliminação do IVA de alimentos básicos e ajudas às famílias, em resposta à subida da taxa de inflação, para fazer uma comparação com Portugal, criticando, desta forma, a ausência de dinheiro para "dar a mão às famílias".

"Não há dinheiro para descer o IVA do cabaz de bens alimentares essenciais, como fez a vizinha Espanha e dar a mão às famílias neste momento de dificuldade, mas já há dinheiro para injetar quase mais mil milhões de euros na TAP, a mesma empresa que paga indemnizações de 500M€!", escreveu a porta-voz do PAN.

Sublinhe-se que, de acordo com a CNN Portugal, o ministro das Finanças, Fernando Medina, assinou, na segunda-feira, o despacho que aprova mais um aumento de capital na TAP. Esta injeção surge numa altura em que a companhia aérea está envolta em polémica, depois de o Correio da Manhã noticiar, na edição de sábado, que Alexandra Reis recebeu uma indemnização no valor de 500 mil euros por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da TAP, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos.

No seguimento desta notícia, na segunda-feira, o ministro das Finanças, Fernando Medina, e Pedro Nuno Santos emitiram um despacho onde pediram à administração da TAP "informações sobre o enquadramento jurídico do acordo" celebrado com a secretária de Estado. 

Leia Também: Caso Alexandra Reis? "Não é politicamente aceitável", diz Mortágua

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