AR? Não aceitar candidato do Chega é uma "decisão pouco inteligente"
Luís Marques Mendes reforçou que, embora o Chega tenha direito a uma candidatura na vice-presidência da Assembleia da República, “não é uma obrigatoriedade de eleição”.
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Política Covid-19
Luís Marques Mendes considerou, no seu espaço habitual na SIC, que, na sua opinião, “é uma decisão muito pouco inteligente” excluir o Chega da vice-presidência da Assembleia da República (AR), porque acredita que tal levará o líder do partido a “fazer-se de vítima”.
“Vai dar oportunidade a que André Ventura faça aquilo que lhe dá jeito, que é queixar-se, que é fazer-se de vítima”, frisou, acrescentando que “é desta forma que ele vai crescendo”.
Marques Mendes salientou que o “direito a uma candidatura, não é uma obrigatoriedade de eleição, não é uma decisão antidemocrática”, esclarecendo que “André Ventura está-se nas tintas, está-se marimbando”. Na sua ótica, o que o líder do Chega quer “é que lhe deem oportunidade para fazer-se de vítima” .
Embora entenda que os deputados não votem num candidato do Chega para a vice-presidência da Assembleia da Republica, o que assume como uma decisão “legítima e democrática”, alerta: “Depois não se queixem que o Chega suba nas sondagens e votações e ameace a democracia”.
Recorde-se que, na semana passada, André Ventura apontou Diogo Pacheco de Amorim como o nome proposto pelo partido para a vice-presidência do Parlamento. O líder do partido, eleito como a 3.ª força política do país nas legislativas de 30 de janeiro, defendeu a sua escolha referindo que Pacheco de Amorim "tem provas dadas na vida, percurso político e em vários partidos" e que tem sido "uma presença construtiva, dialogante e muitas das vezes capaz de estabelecer pontes".
Pandemia e fim do isolamento para assintomáticos
A Direção-Geral da Saúde (DGS) admitiu o fim do isolamento para assintomáticos, decisão que Luís Marques Mendes apoia. Refletiu sobre os números partilhados pela DGS relativos aos utentes internados em enfermarias por Covid-19, confessando que, “afinal, o número era mais baixo do que aquele que ao longo destes dois anos foi divulgado”.
Explicou que doentes que estavam hospitalizados não devido ao coronavírus, mas sim a outras doenças, eram contabilizados para estes dados. “Não é bom que isto aconteça, dá uma imagem de incompetência, negligência, desleixo ou distração. Mina a credibilidade das instituições”, salientou.
“Andamos todos enganados durante este tempo”, afirmou, acrescentando que “a Direção-Geral da Saúde também se engana”. Quanto à ordem dos médicos, elogiou o apelo feito à vacinação e a mobilização das pessoas para se vacinarem, mas apontou as posições opostas que assumem em relação à vacinação das crianças que “cria confusão”.
“É preciso mudar rapidamente as regras”, comentou, esclarecendo que, na sua opinião, se deveria “diminuir o prazo ou acabar com isolamento”, estabelecendo exigências, como o uso de máscara, distanciamento social e evitar comportamentos sociais de risco.
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